Resumo de A Tempestade, de William Shakespeare
Mergulhe na mágica de A Tempestade, onde vingança, amor e perdão se entrelaçam em uma ilha cheia de surpresas. Entenda a obra-prima de Shakespeare!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está aqui, é porque sentiu que precisa de um pouco de Shakespeare na sua vida, ou talvez só esteja fugindo de uma apresentação de trabalho. Em todo caso, se acomode e prepare-se para uma viagem alucinante pela ilha mágica de A Tempestade, onde os ventos sopram e as tramas se entrelaçam de um jeito meio caótico, mas muito divertido!
Começamos com uma tempestade (como o título já sugere, né?). Ela não é apenas uma metáfora para o drama emocional e psicológico que se desenrola, mas sim um evento literal. O barco do rei de Nápoles, Alonso, está prestes a naufragar! E quem somos nós para não dar risada da desgraça alheia? Mas calma, isso não é só uma chuva que aparece para acabar com o passeio; é o resultado da vingança de um cara chamado Próspero, que, spoiler alert, é um ex-duque e um mago muito habilidoso.
Próspero, que parece ter passado meio século na ilha por conta de alguns intrigantes familiares - é, parece que família é um problema até na ficção - se revela nosso protagonista. Ele foi destronado pelo irmão, Antônio, e mandado para o exílio com sua filha, Miranda. Ao chegar na ilha, Próspero aproveita para praticar sua mágica - quem não adoraria ter esses poderes, não é mesmo? Ele convoca a tempestade que afunda o barco do rei e, adivinha? Próspero quer se vingar de Antônio e reconquistar seu lugar ao sol.
E não estamos falando apenas de vingança aqui; temos também romance! A Tempestade é como uma novela das nove, com direito a um amorzinho entre Miranda e Ferdinando, o filho de Alonso. A cena dos dois se conhecendo é digna de muitos corações e emojis de paquera! Miranda, por sinal, não sabe de nada do mundo fora da ilha, então fica lá, apaixonada como uma adolescente que acaba de descobrir o Tinder.
Enquanto isso, temos Caliban, um nativo da ilha que tem todo o direito de estar muito irritado com a presença de Próspero. Ele é como o nosso amigo "mau humorado", o contra ponto cômico na trama. Caliban, que é tratado como um "monstro" pelos outros personagens, tem algumas tiradas muito boas - dá pra rir mesmo quando os outros não acham graça.
O desenrolar da história vai esquentando, com intrigas, um pouco de magia (porque é Shakespeare, ué) e aquela famosa combinação de perdão e redenção que todo mundo adora. No fim, Próspero decide soltar a franga e não apenas perdoa sua trupe de vilões, mas também decide voltar à civilização, como se fosse um reality show que terminou e a produção volta a buscar os participantes. Isso tudo seguido de um discurso emocionante que poderia render algumas lágrimas (e quem não se emociona com uma boa despedida?!).
Mas se você está preocupado com spoilers, fica tranquilo: Próspero nos ensina que todos merecemos uma segunda chance, e que no fim, a vida não é só sobre quem se dá bem, mas sobre as relações e a reconciliação.
Em suma, A Tempestade é uma mistura de comédia, tragédia, amor e um toque de magia - tudo que a gente ama em uma obra clássica. Então, da próxima vez que a chuva cair, lembre-se dos ventos de Próspero e da ilha mágica onde até os problemas familiares são apenas mais um capítulo na história.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.