Resumo de Viagem Espírita em 1862, de Capa Comum
Embarque em uma jornada pelo espiritismo de 1862 com o autor Capa Comum. Entenda a vida, a morte e o que acontece além com uma visão divertida.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
"Viagem Espírita em 1862" é um daqueles livros que faz a gente pensar: "meu Deus, como eu não estava lá?". Escrito por Capa Comum, um autor que ama misturar a espiritualidade com uma boa dose de turismo (pelo além), esta obra nos leva a uma viagem além do físico, adentrando os mistérios do espiritismo de uma maneira que só quem estava lá em 1862 poderia entender. Prepare-se para um passeio pelos ensinamentos que têm mais camadas do que uma cebola!
A história se passa em um período onde as conversas com os espíritos não só eram aceitas como praticamente o novo Instagram: um jeito de se manter socialmente ativo. O autor, que como um verdadeiro viajante do tempo, leva o leitor a acompanhar o famoso "Congresso Espírita" de 1862, onde discutem-se temas que vão desde a reencarnação até as nuances sobre os mortos que, aparentemente, têm tudo a dizer, salvo sobre suas dívidas.
No decorrer da narrativa, vamos conhecer as mentes brilhantes que estavam lá, como Allan Kardec, enquanto a galera discute tudo que envolve o espiritismo, e, de brinde, o que rola no outro lado da vida. Entre uma comunicação mediúnica e outra, o autor nos apresenta conceitos de vida após a morte, moralidade e como ser uma pessoa melhor (ou, em vez disso, como evitar ser um chato do além).
Um dos pontos altos da obra é o relato das experiências espirituais de diversas personalidades da época. O autor faz uma bela (ou não) "revista" dos eventos e coloca o leitor dentro de um auditório com mais espíritos do que fiéis em missa aos domingos. É como se a gente estivesse ao lado de Kardec anotando mentalmente tudo que escutamos (sem o risco de sermos taxados de pirados no processo).
Assim como aconteceria em qualquer viagem de turismo, tem também suas peripécias pelo caminho! De encontros inusitados a debates acalorados sobre a vida, a obra é uma verdadeira montanha-russa de informações. E, como se não bastasse, vai nos ensinando como lidar com os espíritos e com a possibilidade de que, quem sabe um dia, a gente possa fazer uma visitinha ao além e perguntar como foi que eles tão sabidamente deixaram a gente sem Wi-Fi.
Através de tudo isso, você acaba saindo do livro não só com informações sobre o espiritismo, mas, quem sabe, com uma nova visão sobre a vida, a morte e tudo o que há entre esses dois extremos (inclusive como evitar certas conversas chatas).
E cuidado! Alguns spoilers podem estar na sua mente: a reencarnação, por exemplo, é garantida, e mentes brilhantes continuam a surgir até hoje! O que o autor nos oferece é uma reflexão profunda, mas também divertida, sobre a continuidade da vida e como as nossas ações podem refletir no além.
Portanto, se você está disposto a abrir a sua mente e conhecer mais sobre o espiritismo em uma viagem que nem o Google Maps conseguiria mapear, "Viagem Espírita em 1862" será a sua melhor companhia. Afinal, o que pode ser melhor do que discutir espiritualidade com alguns espíritos do que se pode imaginar? Se você não está pronto para isso, melhor deixar essa viagem para o próximo século!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.