Resumo de Dublinenses, de James Joyce
Mergulhe nas vidas dos dublinenses com o resumo de Dublinenses, de James Joyce. Uma viagem por histórias que refletem a complexidade emocional da cidade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre sonhou em passear por Dublin sem sair do lugar (físico ou mental), Dublinenses é a sua passarela! James Joyce, o autor que quase transformou a literatura em um grande quebra-cabeça, resolveu nos apresentar um mosaico das vidas dos dublinenses de maneira tão íntima que você vai se sentir parte da turma - ou pelo menos, um espectador curioso.
Vamos falar sobre os contos que compõem essa obra, porque, sim, são contos e o que menos falta aqui são histórias para contar. Começando com Os irmãos, onde acompanhamos a vida de um jovem que enfrenta a morte de um parente, sentindo a pressão do mundo real (e da família) sobre seus ombros, tudo isso temperado com aquela dose de nostalgia, porque é sempre mais gostoso sentir saudade do que encarar a vida de frente, né?
Em seguida, temos Uma casa de hóspedes, onde um homem conta a história de uma visita à casa de hóspedes de uma amiga, e a gente se pergunta se existe mesmo aluguel de temporada barato e sem drama. Ah, mas não esqueça de conferir os vizinhos, que são quase um reality show da época, repleto de intrigas e desilusões amorosas.
Outro destaque é O encontro, em que um grupo de meninos decide fazer algo rebelde: ir à cidade. Spoiler: a aventura que deveriam ter não acontece, mas dá pra sentir que eles vão crescer e aprender a lamentar a vida de adultidade. O que é melhor do que ser adolescente e ter amores não correspondidos? Apenas ser um adulto e ter contas a pagar!
E não podemos deixar de falar sobre Eveline, uma jovem que está dividida entre correr do lar que a sufoca e a chance de uma nova vida com um marinheiro bonitão. O drama familiar, a culpa e a expectativa de um futuro melhor estão todos lá, enquanto Eveline se pergunta se deveria mesmo deixar tudo para trás. Afinal, o que seria da literatura sem um pouco de complexidade emocional, não é mesmo?
Ao longo dos contos, Joyce vai entregando a nós um retrato profundamente humano e melancólico de Dublin, suas ruas e de como as pessoas se conectam (ou se desconectam) umas das outras. E tudo isso com um estilo que vai de diálogos sagazes a descrições que parecem um passeio na brisa irlandesa. Prepare-se para uma experiência que parece uma conversa com velhos amigos, mas que às vezes dá aquela sensação de "por que eu ainda estou aqui?".
E, para terminar, só uma rápida lembrança: Dublinenses é uma obra de Joyce antes de ele se aventurar em narrativas ainda mais complexas e experimentais, então se você acha que já está pronto para o Ulisses, talvez seja melhor dar uma caminhada por Dublin primeiro. E lembre-se: a vida é feita de pequenos momentos e suas grandes desilusões.
Se você está certo de que quer se aventurar no mundo de Joyce, boa sorte! E quando o tédio bater, lembre-se de: "Sinto saudade, mas não sinto falta!"
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.