Resumo de A arte de envelhecer, de Arthur Schopenhauer
A Arte de Envelhecer, de Schopenhauer, convida você a refletir sobre os desafios e sabedoria da velhice com bom humor e profundidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se perguntou como é que esse negócio de envelhecer funciona, bem-vindo ao clube! Arthur Schopenhauer, não só um filósofo famoso, mas também aquele parente sempre pronto para dar conselhos nas festas de família, compartilha suas pérolas de sabedoria nesta obra. Prepare-se para uma viagem pelas ruas tortuosas da velhice, onde ele não hesita em apontar alguns dos "perigos" que vêm com a idade - e acredite, ele não está sendo muito gentil nesse processo.
Primeiro de tudo, Schopenhauer nos apresenta a ideia de que o envelhecer é inevitável, como a conta de luz no final do mês. Ele diz que, assim como a natureza é uma caixinha de surpresas, a vida é uma sequência de desafios que, pasmem, aumentam com a idade. Não seja ingênuo, ele avisa: a juventude pode parecer a época mais gloriosa, mas, de acordo com nosso amigo Schopenhauer, a velhice pode trazer um tipo de sabedoria que faz até os mais jovens sentirem um frio na barriga.
Vamos por partes! Um dos principais tópicos que ele aborda é o sofrimento. Spoiler: a vida é cheia dele, e com o tempo, parece que a coleção só aumenta. Ele fala sobre a importância de aceitar esse sofrimento como parte da experiência. Com isso, você começa a se perguntar se a velhice não é apenas uma forma de pegar mais experiência e aprender a manobrar a vida como um motorista profissional em um trânsito caótico.
Outro tema que ele toca é a solidão. A coisa fica séria aqui, pois Schopenhauer diz que à medida que envelhecemos, amigos e entes queridos começam a desaparecer. É quase como uma cena de filme, mas sem a trilha sonora emocionante. Ele sugere que a solidão pode se tornar um fiel companheiro, então é melhor aprender a conviver com ela - ou, como ele próprio diria, fazer das tripas coração e encontrar um gato de estimação.
E se você achava que isso era tudo, se prepara! O filósofo também discute a importância da contemplação. Afinal, com tantos cabelos brancos e rugas, o que mais você vai fazer a não ser refletir sobre a vida? Ele encoraja a aproveitar o tempo em solitude, observando o mundo com uma xícara de chá na mão e a sabedoria nos olhos - mesmo que essa sabedoria tenha custado algumas ressacas.
E, ah, como é fácil cairmos na armadilha do nostalgia! Schopenhauer adverte que, além das memórias mais doces do passado, devemos observar que "nostalgia" não é sinônimo de "felicidade". Ele enfatiza que lembrar não significa reviver, e a vida é para ser vivida no presente, mesmo que a gente esteja se perguntando se aquelas calças ficam bem com a blusa de flanela.
Para finalizar, A arte de envelhecer é, de uma forma bem humorada, um convite do Schopenhauer para aceitar a realidade da velhice e usar toda essa experiência acumulada para viver com mais sabedoria e resiliência. Então, da próxima vez que você olhar no espelho e perceber que sua pele não é mais a mesma, lembre-se: você pode não ter o mesmo vigor do passado, mas com certeza tem um monte de histórias para contar - e quem precisa de mais do que isso?
Ah, e se você está aqui em busca de uma receita mágica para a juventude eterna, sinto dizer que você não vai encontrar. Mas a boa notícia é que, com um pouco de risada e aceitação, a velhice pode ser tudo isso e mais um pouco. E assim, o filósofo nos deixa um legado que desafia a forma como encaramos o tempo.
Portanto, da próxima vez que um amigo lhe disser que envelhecer é só chover no molhado, diga a ele: "É, mas com estilo, e talvez um olhar sábio sobre a vida!"
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.