Resumo de Dez dias no manicômio: 5, de Nellie Bly
Mergulhe nas insanas experiências de Nellie Bly em 'Dez dias no manicômio', uma investigação que revela horrores e reflexões sobre saúde mental.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar em uma das experiências mais insanas da literatura, onde a jornalista Nellie Bly decide fazer uma investigação que só poderia sair de uma mente brilhantemente maluca: passar dez dias internada em um manicômio! Sim, você leu certo. E se você acha que a realidade já está de pernas para o ar, deixe o escalafobético universo dos manicômios te mostrar como é.
Bly começa sua jornada se passando por uma mulher perturbada, efetivamente "desistindo" da sanidade por um tempo, para descobrir as condições de vida no hospício para mulheres, que, spoiler alert: não é nem um pouco confortável. Não faltam gritos, privadas entupidas e comida de dar medo. Vem comigo!
Após ter sido diagnosticada como louca - o que basta apenas olhar para as paredes de qualquer manicômio para ver que "loucura" é um termo bastante flexível -, Bly se vê cercada por um grupo de mulheres que está lá por uma variedade de razões, que vão desde problemas reais a meras desavenças com as famílias. Ou seja, no manicômio, você pode ser um gênio incompreendido ou só a tia chata que não soube controlar a língua.
Durante esses dez dias, nossa heroína (ou seria anti-heroína?) é submetida a uma série de horrores, como a falta de higiene, os tratamentos de choque (não, não estamos falando de relacionamentos tóxicos) e a total ausência de privacidade. E sim, aqui entra a parte mais divertida: a protagonista usa o jornalismo investigativo como uma arma, não apenas para se livrar da "loucura", mas para expor as condições desumanas que muitas mulheres enfrentavam.
Ela nos apresenta personagens memoráveis, desde as enfermeiras que parecem ter saído de uma novela de terror, até as pacientes que têm histórias que dariam um bestseller. É uma verdadeira montanha-russa de emoções, onde você muitas vezes pergunta: "Quem realmente é o louco aqui?" E, sim, as similaridades com a sociedade contemporânea são tantas que você pode até se perguntar se a sanidade é um conceito superestimado.
Bly, com seu espírito indomável, não apenas narra suas desventuras, mas também faz um apelo à reforma dos manicômios. Afinal, depois de ver a barbaridade de forma tão visceral, ela sai em defesa da humanidade! E, claro, como toda boa história, Bly sai não só com uma história para contar, mas também se tornando uma das precursoras do jornalismo investigativo.
Fique tranquilo que não vou entregar toda a história, mesmo porque já adiantei bastante "spoilers" sobre as condições péssimas do local. Mas se você quer saber como ela se saiu dessa (e se, de alguma forma, ela conseguiu manter a sanidade após tanta insanidade), é só ler!
Então, se você está procurando emoção, indignação e um toque de humor ácido ao discutir a saúde mental (porque eu duvido que alguma loucura não traga uma boa piada), Dez dias no manicômio é uma leitura que você não pode perder.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.