Resumo de Homo Deus, de Yuval Noah Harari
Prepare-se para explorar o futuro com Homo Deus de Harari, onde a busca pela imortalidade e os dilemas éticos desafiam a humanidade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelo futuro (ou pelo menos as previsões de Harari para ele) em Homo Deus, onde o autor se torna, basicamente, um profeta contemporâneo que tenta entender o que faremos com nosso tempo, agora que as pragas, fome e guerra estão, de acordo com ele, se tornando um verdadeiro passado distante. O que restará para os humanos se conseguirmos superar nossas limitações? Spoiler: muitas decisões questionáveis e uma dose cavalar de reflexão!
No início do livro, Harari nos apresenta a ideia de que, se a humanidade tem se focado em combater a fome, as epidemias e as guerras, a nova missão, no espírito de Deus, será a busca pela imortalidade, felicidade e divindade (exatamente o que você imaginava ao acordar nesta manhã ensolarada!). Aqui, o autor analisa como as mudanças tecnológicas e a ciência podem, teoricamente, tornar os humanos em Homo Deus, ou seja, seres quase divinos, cheios de poderes e habilidades que fazem qualquer herói de quadrinhos parecer um aprendiz.
O autor nos leva por uma jornada pela história, passando pela eras das conquistas humanas, mostrando como chegamos até aqui - e como nossa busca incessante por progresso nos trouxe, último grito da moda, a alguns dilemas éticos e existenciais. Afinal, o que acontecerá quando uma única empresa (parece familiar?) tiver o poder de decidir a vida e a morte de seus funcionários? Pergunta que parece saídas de um filme de ficção científica, mas, obra de Harari, é só um dia na vida dos magnatas da tecnologia.
Um dos pontos altos do livro é a análise de como a inteligência artificial e a biotecnologia estão prestes a mudar o jogo. Harari nos convida a imaginar como seria a vida quando a IA nos dispensar completamente, e, se você imaginou um mundo com humanos obsoletos, bem-vindo ao clube! O autor também fala sobre o surgimento de um novo tipo de religião, em que a fé em algoritmos pode superar (ou pelo menos competir com) as crenças tradicionais. O que é mais radical: acreditar em um ser supremo ou em um código binário?
No entanto, Homo Deus não é só sobre como ser o próximo super-humano. Harari também nos alerta sobre os perigos de tal evolução, questionando se seremos capazes de lidar com a imortalidade emocional e as consequências de sermos mais poderosos que a natureza. E se, em vez de nos tornarmos Deuses, acabarmos nos tornando apenas algoritmos de um grande sistema?
E, como se não bastasse, Harari termina a obra nos lembrando que, no fundo, a pergunta que todos deveríamos fazer a nós mesmos é: o que realmente queremos para nossas vidas? Essa questão se torna ainda mais pertinente quando o futuro se torna menos sobre a sobrevivência e mais sobre o que fazer com todos os nossos dias livres.
Então, se você estiver pronto para encarar o que o futuro - e as suas reflexões - podem trazer, confira Homo Deus. E, por favor, pelo bem da humanidade, não tente criar uma IA que resolva suas relações sociais no Tinder!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.