Resumo de Os Despossuídos, de Ursula K. Le Guin
Mergulhe em 'Os Despossuídos', de Ursula K. Le Guin, e reflita sobre liberdade, propriedade e ideais em uma trama fascinante entre dois mundos.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre quis entender como seria viver em um planeta onde a gente questiona tudo (até as meias que usamos), bem-vindo a Os Despossuídos! Ursula K. Le Guin nos apresenta um vislumbre de sociedades diferentes, uma verdadeira montanha-russa filosófica que vai fazer você repensar até a sua conta de luz.
A história se desenrola em dois planetas: Anarres e Urras. Enquanto Anarres é tipo aquele amigo que vive no hippie lifestyle, onde a coletividade reina e propriedades são apenas um conceito estranho (ainda mais que aquela teoria do "nós da tarefa"), Urras é a versão ostentação de Dubai, cheia de desigualdade, riqueza e um consumismo de causar inveja. É uma divisão que grita "um é cercado de ideais, e o outro é cercado de dinheiro", e você já sabe que isso não vai acabar bem.
O protagonista da nossa novela é o Shevek, um físico brilhante de Anarres que decide dar um passeio até Urras para compartilhar suas invenções. Olha, não é todo dia que você encontra alguém disposto a atravessar a fronteira para fazer amigos - ou melhor, inimigos -, principalmente quando seus ideais vão de encontro ao sistema opressor (ou ao que chamamos de "vida moderna").
Conforme Shevek desbrava o planeta mais capitalista que já existiu, ele se depara com uma galera que, pasmem, adora o dinheiro e a propriedade. E ele pensa: "Ué, mas onde estão os meus amigos comunistas desse lado da galáxia?" Essa troca é não só desoladora, mas também gera uma série de reflexões sobre o que realmente significa liberdade, propriedade e a felicidade. Spoiler: não dá pra ser feliz só com um carro do ano e um smartphone novinho em folha.
À medida que a trama se adensa, o livro se transforma em um delicioso embate entre o idealismo de Anarres e a realidade de Urras. Shevek se vê em situações complicadas, onde suas crenças são testadas até o último fio de cabelo (se é que ainda lhe restam fios, porque a tensão é grande). A obra nos faz perguntar: o que realmente importa? E será que a resposta está na vida simples ou na riqueza acumulada?
Le Guin também faz uma crítica social que faz o seu coração bater mais rápido do que um red bull: ela deixa claro que tanto o socialismo quanto o capitalismo têm falhas gritantes, e que talvez a resposta não esteja do lado de ninguém, mas sim na capacidade da humanidade de existir em harmonia (ou pelo menos tentar).
Os Despossuídos não é só um livro de ficção científica que faz você pensar, mas também é uma reflexão social para dar um nó na sua mente. Então, prepare sua mente e seu coração, porque a leitura pode levar você a repensar não apenas a estrutura social do universo fictício, mas também a da sua própria vida. E aí, minha gente, se eu fosse você, pegava um papel e caneta para anotar algumas ideias, porque essa viagem é daquelas que você não vai querer esquecer tão cedo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.