Resumo de A Formação da Coleção Latino-americana do MoMA: Arte, Cultura e Política (1931-1943), de Eustáquio Ornelas Cota Jr.
Explore como a arte latino-americana ganhou espaço no MoMA entre 1931 e 1943, revelando a dança entre cultura e política. Uma leitura necessária!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem no tempo que faz qualquer tour de museu parecer um passeio no parque! Em A Formação da Coleção Latino-americana do MoMA: Arte, Cultura e Política (1931-1943), Eustáquio Ornelas Cota Jr. nos leva pela mão e nos apresenta a um dos capítulos mais fascinantes da arte do século XX. E aqui vai um spoiler: essa história não é só sobre quadros e esculturas, mas também sobre o clima político que estava fervendo na época!
O autor começa nos anos 30, quando o MoMA (o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, só para você não achar que estamos falando de um bar) decidiu que era hora de dar um up na sua coleção e olhar para o sul do continente. Ou seja, a coleção latino-americana. E quem disse que arte é só para os europeus? Vem cá, que isso é um tiro no pé!
Durante este período, o MoMA não apenas coletou obras de artistas latinos, mas também se envolveu em uma verdadeira dança de interesses políticos e culturais. Imagina só a cena: enquanto artistas estão lá, pintando seus quadros vibrantes e cheios de vida, é como se o MoMA estivesse organizando um grande casamento entre arte e política. O que poderia dar errado, não é mesmo? (Spoiler: muita coisa, mas a gente chega lá).
O livro explora como o contexto político da América Latina - com seus ditadores e revoluções - influenciou as obras que foram escolhidas para o acervo. Cota Jr. destaca a importância de artistas como o mexicano Diego Rivera e a cubana Amelia Peláez, que, agindo como verdadeiros ninjas, usaram suas obras para criticar a realidade que os cercava enquanto o MoMA estava fazendo uma playlist de hits latino-americanos.
Uma parte super interessante do livro é a análise de como a coleção foi vista como um mecanismo de soft power cultural pelos Estados Unidos. Ou seja, enquanto as guerras se aproximavam, eles queriam mostrar que estavam abertos à cultura latino-americana, quase como um "olha como somos legais!".
Ao longo da obra, também encontramos discussões sobre a curadoria e como as decisões tomadas pelos curadores foram afetadas por esses eventos políticos - uma verdadeira montanha-russa de decisões que, muitas vezes, moldaram a percepção do público sobre a arte latino-americana nos EUA. É como se os curadores estivessem jogando um jogo de tabuleiro, mas com cartas e dados um tanto quanto imprevisíveis!
Cota Jr. discute até os desafios enfrentados no processo de aquisição das obras, o que facilmente poderia ser um roteiro de filme cheio de ação. Do lado de cá do contexto, temos artistas lutando por reconhecimento e um museu que queria incluir, mas que também estava dançando conforme a música do poder - e esse é o verdadeiro baile latino.
Para finalizar, A Formação da Coleção Latino-americana do MoMA nos oferece uma perspectiva necessária sobre como a arte pode ser uma lente para entender a história e a política de um continente. E se você não achou isso interessante, pode ir para o MoMA e tentar entender o que acontece quando os artistas decidem jogar pelo seguro, enquanto a política parece uma tábua de salvação criada por um artista cubista.
E assim, entre exposições, interesses políticos e uma coleção que poderia muito bem ser um prêmio de um reality show, Eustáquio Ornelas Cota Jr. nos provê uma leitura rica de eventos que moldaram não só a arte, mas a cultura latino-americana como um todo. Prepare-se para olhar a arte com novos olhos e um sorriso no rosto!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.