Resumo de 50 grandes filósofos: Da Grécia antiga ao século XX, de Diane Collinson
Embarque em uma divertida jornada pela filosofia com '50 Grandes Filósofos' de Diane Collinson e descubra as ideias que moldaram a história.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já ficou pensando por que Platão e Aristóteles pareciam tão sérios em suas pinturas e ainda não entendeu muito bem qual foi a deles, você chegou ao lugar certo! "50 grandes filósofos: Da Grécia antiga ao século XX" da autora Diane Collinson é a sua porta de entrada para um banquete filosófico repleto de pratos exóticos que vão desde as ideias "só um pouco" malucas de Sócrates até o pragmatismo nada modesto de William James.
Começando pela Grécia antiga, somos apresentados a dois sábios que tão rapidamente se tornaram os avatares da filosofia ocidental: Platão e Aristóteles. Platão, o fã de diálogos (e de muitos erros de lógica, mas quem nunca?), trouxe à luz a teoria das ideias. Já seu pupilo Aristóteles, com seu método científicozinho, fez questão de colocar a mão na massa, dividindo o mundo em várias categorias: seres vivos, inanimados, e, claro, as famosas "coisas que não sabíamos que existiam".
A obra é um verdadeiro desfile de ícones e suas ideias que moldaram o mundo. O que a Collinson faz é um mapa do tesouro filosófico, levando o leitor em uma viagem que atravessa os séculos sem a necessidade de um Delorean (obrigado, Doutor Emmett Brown!). Da Idade Média, encontramos Santo Agostinho, que decidiu que só Deus sabia de tudo, e o apanhado de Santo Tomás de Aquino, que teve a brilhante ideia de misturar razão e fé (oh, a polêmica!).
Pulando de época em época, encontramos filósofos modernos como René Descartes, que trouxe o famoso "Penso, logo existo". Sim, ele estava tendo uma crise de identidade filosófica na hora do café. Em seguida, temos Immanuel Kant, que deve ter sido um divertido colega de bar, apresentando sua ética deontológica, onde as regras são mais importantes do que a diversão em si (quem precisa de diversão quando se tem regras rigorosas?).
E não podemos esquecer dos filósofos contemporâneos do século XX, como a figura enigmática de Martin Heidegger, que nos fez questionar a própria existência (obrigado, Martin, agora não consigo mais parar de pensar se sou de verdade) e Jean-Paul Sartre, que fez o existencialismo tão popular que até o seu gato, logo, se sentiria existencialista. "A existência precede a essência", ele dizia, enquanto tomava seu café pungente de existencialismo.
No final das contas, "50 grandes filósofos" não é apenas uma lista de nomes e teorias; é uma divertida e envolvente viagem por algumas das mentes mais brilhantes que já viveram. E se você, depois de tudo isso, ainda estiver se coçando para saber o que pensou Hegel ou Marx, você não está sozinho! A leitura traz sempre essa sensação de que há muito mais para descobrir e, talvez, uns dois ou três filósofos que pegaram pesado na questão da razão.
Portanto, se você está cansado de se sentir perdido em uma conversa filosófica e deseja não apenas entender Mas também impressionar (porque quem não quer um pouco de reconhecimento?), esse livro é um grande aliado. Ao final, você vai se sentir o verdadeiro César da Filosofia, pronto para conquistar Júlios e Brutus em qualquer roda de debate. Boa leitura e que a força dos filósofos esteja com você!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.