Resumo de Evolucionismo Cultural: Textos de Morgan, Tylor e Frazer, de Celso Castro
Mergulhe nas ideias de Morgan, Tylor e Frazer em Evolucionismo Cultural. Reflita sobre a evolução da cultura humana de forma divertida e intrigante!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você acha que estudar a evolução da cultura humana é mais divertido do que assistir grama crescer, prepare-se! O livro Evolucionismo Cultural de Celso Castro é uma verdadeira viagem pelo pensar antropológico, desbravando as ideias de três titãs do pensamento: Morgan, Tylor e Frazer. Eles não só se preocupavam em entender os costumes e as crenças das sociedades, como também se dedicavam a tecer suas próprias narrativas de evolução cultural, como se estivessem criando um grande quebra-cabeça da humanidade.
O livro começa com Edward Burnett Tylor, que é como aquele professor que insiste que as pessoas devem estudar as culturas alheias porque "todas são interessantes". Tylor define cultura de uma maneira que faria até seu tio avô, que só sabe sobre futebol, se sentir um especialista: "cultura é aquele conjunto complicado de conhecimentos, crenças, arte, moral, lei, costumes e qualquer outra capacidade adquirida pelo ser humano". Ele também introduz o conceito de "evolução cultural", sugerindo que as sociedades passam de estados mais simples para estados mais complexos como um lobo que se torna um cachorro gourmet - e isso tudo com base na observação dos "bons e velhos nativos".
Em seguida, encontramos o Lewis Henry Morgan, que se especializou em estudar os índios americanos, mas que resultou em algumas ideias que podem soar como uma viagem alucinógena. Ele direcionou sua energia para entender a evolução social, tentando mapear sociedades de acordo com suas estruturas familiares e sistemas de propriedade. Com suas ideias, dá a entender que os humanos começaram em uma vida primordial, como se estivessem todos em um reality show de sobrevivência, até alcançarem a sofisticada modernidade que conhecemos hoje. Morgan, basicamente, tenta descobrir se a profissão que você escolhe está ligada ao seu tamanho de pé. Spoiler: não está.
Por fim, temos James Frazer, que passou a vida interrogando os rituais e as crenças. Se você já se pegou pensando se o Natal é uma celebração cristã ou uma versão exuberante de um antigo rito pagão, Frazer seria seu homem. Ele quer entender como essas práticas se entrelaçam na tapeçaria cultural da humanidade. A partir do seu famoso trabalho "O Ramo de Ouro", ele propõe que religiões e rituais seguem um padrão evolutivo que leva do mágico ao religioso, como uma evolução de Pokémon, mas que, ao invés de se transformar em monstros poderosos, são apenas seres mais sofisticados em seus rituais.
No geral, Evolucionismo Cultural é uma combinação desses pensadores que abordam temas complexos de uma forma que faz você pensar "como é que eu não percebi isso antes?" Mas não se engane, nem tudo é simples. O livro também menciona críticas e limites das teorias desses antropólogos, brotando a reflexão de que, talvez, a evolução cultural não seja sempre uma escada ascendente, mas um grande emaranhado de histórias, culturas e contextos.
Então, se você está se perguntando como chegamos aqui, e por que a cultura humana é sempre uma mistura maravilhosa de tradição, inovação e um pouquinho de confusão, este livro com certeza vai iluminar suas ideias. Mas cuidado: pode ser que você fique pensando em como a sua vida se compara a todas essas antigas tradições. E sim, há spoilers, mas a maioria deles já está bem na cara de quem estuda sempre as "modinhas" do passado.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.