Resumo de O tecido do tempo: o patrimônio cultural no Brasil e a Academia Sphan: a relação entre modernismo e barroco, de Mariza Veloso
Explore como o livro 'O Tecido do Tempo' de Mariza Veloso desvenda a rica tapeçaria do patrimônio cultural brasileiro entre modernismo e barroco.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para embarcar numa viagem épica pelo Brasil da cultura, onde modernismo e barroco dançam um tango bem peculiar! Em O tecido do tempo, a autora Mariza Veloso se propõe a explorar o complexo emaranhado do patrimônio cultural brasileiro e a atuação da Academia Sphan, essa entidade que parece ter saído de uma novela mexicana por sua importância e dramas.
Logo de cara, o livro joga na sua cara que o patrimônio cultural brasileiro não é só aquele "cabaninha" de madeira que você vê nas fotos do Instagram. Aqui, Mariza apresenta uma crítica profunda sobre o que constitui a nossa identidade cultural, mergulhando na relação entre duas épocas distintas: o barroco, aquele que adora um rococó, e o modernismo, que fez a galera querer ser livre, leve e solta. Basicamente, você está prestes a ter um crash course sobre como esses estilos influenciam nossa cultura, com direito a muito mais do que apenas "tinha uma vez...".
Falando da Academia Sphan, que mais parece uma mistura de "grupo de estudos" com "festa de gala", Mariza discute como essa instituição se enredou com o patrimônio cultural e as diferentes visões que brotam dessas interações. É como perguntar a dois artistas se a cor verde é melhor que a azul, e ver eles trocando farpas enquanto os dois tentam provar que estão certos. O objetivo da Academia é preservar e promover tudo isso - o que já gera algumas treta no mundo das artes.
Um dos pontos altos do livro é a maneira como ele nos ensina a ver o patrimônio não como um conceito fixo, mas como algo dinâmico e em constante transformação. Assim, ao contrário da visão de que o passado é inabalável, Mariza sugere que nosso patrimônio cultural é como uma grande massinha de modelar, que pode ser moldada e remoldada por novas interpretações. Ou seja, você pode ter certeza de que o baroque faz selfies com as inovações do modernismo ao invés de ficar guardado em um museu empoeirado.
Mas calma que ainda não acabamos! Mariza desbrava também como esses estilos dialogam em diversos campos - da literatura à arquitetura - mostrando que a tensão entre o antigo e o novo pode resultar em algo tão vibrante quanto um carnaval. É nesse caldo cultural que ela nos mostra que entender um estilo é entender o outro, como se eles fossem os melhores amigos de colégio que se separaram, mas ainda mantêm uma amizade do tipo "eu sei tudo sobre você".
Com isso, O tecido do tempo não é só mais um livro de história do patrimônio cultural, mas um convite a uma reflexão crítica que nos faz parecer os grandes filósofos ao conversarmos sobre a multiplicidade cultural e suas interferências. Por isso, se você quer entender como o barroco ainda está entre nós, dando as caras no grafite de São Paulo ou na música popular, esse livro é a leitura ideal. E, qual spoiler? Não se preocupe, Mariza não entrega um final apoteótico - é tudo uma grande obra em constante construção!
Então, corra lá, abra a cabeça e deixe que o tecido do tempo faça você se embrenhar na rica tapeçaria do patrimônio cultural brasileiro!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.