Resumo de Os Jesuítas e a música no Brasil colonial, de Marcos Holler
Mergulhe na intersecção entre música e religião com 'Os Jesuítas e a Música no Brasil Colonial' de Marcos Holler e descubra como a sinfonia impactou a cultura brasileira.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Parece que estamos prestes a adentrar um mundo onde a música e a religião se encontram em um colégio jesuíta no Brasil colonial. Os Jesuítas e a música no Brasil colonial, do autor Marcos Holler, é uma obra que se propõe a explorar essa conexão, e provavelmente, há mais notas e acordes do que você imaginava.
Vamos lá, se prepare para uma viagem ao século XVII, onde a batina e o violão andavam de mãos dadas! Os jesuítas, aqueles missionários super dedicados (ou seria obcecados?) da Companhia de Jesus, não estavam apenas preocupados em ensinar a cartilha aos índios, mas também em transformar a colônia em uma sinfonia de fé! Através da música, eles buscavam evangelizar os nativos e afirmar a presença portuguesa nas terras brasileiras. Então, se você pensava que os jesuítas eram só orações e sermões, é melhor repensar!
Holler começa dissecando como os jesuítas trouxeram suas práticas musicais da Europa para o Brasil. Isso significa que, enquanto os nativos dançavam em suas próprias festas, o que se ouvia no ar era também um sonhar sonoro de corais celebrando a Santa Missa. Ou seja, se você acha que a música era toda folclórica e autêntica, é melhor pegar seu tridente, porque a cultura europeia estava fazendo uma belíssima invasão musical!
Os estudos de Holler também apontam como a música era uma ferramenta de persuasão. Os Jesuítas usavam melodias para atrair e educar os índios, numa espécie de "vem que eu te ensino a tocar e a gente conversa sobre Deus". Eles, então, construíram um sistema musical que não só evangelizava, mas também promovia a integração cultural. Assim, a música começou a servir como um elo de ligação, entre os indígenas e os colonizadores. Quanta sabedoria melodiosa!
Agora, se você achou que a coisa parava por aí, se engana! Outra parte muito interessante do livro é a análise dos instrumentos musicais utilizados. Holler faz um passeio pelos diferentes instrumentos que os jesuítas trouxeram, desde a guitarra até as flautas. Imagina só a confraternização musical naquelas missões: um grupo de padres tocando e cantando enquanto os nativos, possivelmente, pensavam: "será que hoje teremos missa ou show?"
E aqui vamos nós para um spoiler - se você estava esperando uma revolução musical e uma batalha de bandas, sinto lhe informar que a coisa não acabou bem para os jesuítas. Com a expulsão deles no século XVIII, toda a orquestra fez um "tchau" bem dramático. O que restou foi um legado musical que continua ecoando, mas sem a batina. Holler nos leva a entender que, mesmo aqueles que estavam dispostos a ser "bondosos" através da música, acabaram sendo varridos pela história e pelas mudanças sociais.
Em suma, Os Jesuítas e a música no Brasil colonial é uma obra que examina a intersecção de religião, música e cultura naquele período em que o Brasil tentava se encontrar (ou se perder) em meio a tantas influências. Holler não apenas revela as estratégias empregadas pelos jesuítas, mas também nos faz rir (ou chorar) ao pensar no quanto a música era uma verdadeira arma na evangelização. Então, se você é fã de história, música ou só quer entender o quanto a sinfonia jesuíta impactou a nossa cultura, esse livro é uma leitura necessária!
E não se esqueça, da próxima vez que ouvir uma cantoria, pense que, talvez, só os jesuítas tenham sido os verdadeiros influenciadores da música no Brasil colonial!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.