Resumo de Vinte anos depois: edição comentada e ilustrada, de Alexander Dumas
Mergulhe na ação e nos dramas de 'Vinte anos depois', de Dumas. Uma narrativa repleta de reviravoltas que repleta de emoção e amizade.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se para uma aventura épica e cheia de reviravoltas em Vinte anos depois, um dos tantos filhos bastados da genialidade de Alexander Dumas. Se você achou que Os Três Mosqueteiros tinha muita ação, espere só até ver o que acontece neste segundo volume! E quem disse que Dumas era só um romancista? Ele é quase um roteirista de cinema, colocando amigos e inimigos para se encontrarem em uma verdadeira montanha-russa de emoções.
Estamos na França do século XVII, e já se passaram vinte anos desde a última vez que vimos Athos, Porthos, Aramis e d'Artagnan, que na primeira parte estavam mais juntos que arroz e feijão. Agora, cada um deles tem seus próprios dramas e, claro, não poderiam estar mais distantes uns dos outros - porque, vamos ser sinceros, quem não gosta de um pouco de melodrama?
D'Artagnan, nosso querido protagonista, virou capitão da guarda e está nos lances da política e das intrigas da corte. E, para não ficar parado, ele logo se envolve com o cardeal Richelieu e até se encontra em apuros por causa da rainha. Os desentendimentos, aqui, rendem mais tensão que briga de casal!
Athos e seu passado sombrio também voltam para nos atormentar. Ele agora vive em um estado de melancolia tão profundo que poderia escrever poemas em um caderno escuro. Porthos ainda continua sua vida de luxo, mas a conta não fecha e ele precisa arranjar um jeito de encher o bolso, enquanto Aramis, bem. Ah, Aramis! Ele está mais apegado a Deus e às suas ambições religiosas do que a qualquer espada.
As coisas ficam ainda mais complicadas com o surgimento de novos personagens, como o ardiloso Rochefort, que dá uma de vilão e tenta não só dividir a amizade do quarteto, mas também faria qualquer connivência com uma pitada de traição do jeito que Dumas gosta. Ai, ai! É cada périplo que dá vontade de sair gritando: "Pelo amor de Deus, só um pouco de paz, meus amigos!"
E se você acha que acabou por aqui, espera só até ver o reencontro dos mosqueteiros. As trocas de olhares de saudade e os abraços dramáticos poderiam encenar um filme de época só para eles. E não se esqueça de que o título já dá um spoiler, mas não do jeito típico: tanta coisa acontece que vinte anos já poderiam ter passado e eles ainda estariam enrolados!
Entre muitos fakes news da época e as fofocas da corte, Dumas entrega uma narrativa cheia de action, uns flertes (quem não gosta de um bom romance, né?) e, claro, uma boa dose de lições sobre amizade, lealdade e teias de intrigas que nem uma novela das nove consegue superar.
No final das contas, pode-se esperar mais do que apenas duelos e competições de quem tem a espada mais afiada. Vinte anos depois é um lembrete de que laços verdadeiros nunca se desfazem, mesmo que eles precisem de uma boa dose de drama para reatar. E, com isso, a história nos entrega um clímax digno de uma batalha de sabres, repleta de emoção e reviravolta!
Então, se você está afim de mais uma volta a esse universo de Dumas, prepare-se para saborear as ricas descrições, personagens que são verdadeiros clichês de época e ação que vai te deixar grudado nas páginas, e não numa tela de TV. Afinal, quem não gosta de um bom drama de época?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.