Resumo de Branco, Belo e Cinderelo, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta
Em Branco, Belo e Cinderelo, descubra como um príncipe questiona seu papel em meio a humor e reflexão sobre identidade. Uma leitura divertida e reflexiva!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já se perguntou como seria a vida de um príncipe que não está muito a fim daquelas histórias de amor cheias de drama e reviravoltas, você acabou de encontrar a resposta! Branco, Belo e Cinderelo é uma obra que inverte os papéis das fábulas clássicas e traz à tona o humor e a ironia em um cenário que poderia muito bem ser uma mistura de conto de fadas com uma comédia pastelão.
A história gira em torno do príncipe Cinderelo, que, em vez de sair por aí caçando a donzela perfeita, se vê preso em um mundo de obrigações reais e expectativas familiares. E, cá entre nós, esse rapaz não está muito a fim de corresponder a essas expectativas. Ao invés de procurar a tal da "Cinderella", ele prefere se aventurar por outras atividades - como se descobrir no meio de um dilema existencial que qualquer jovem do século XXI enfrentaria. Por quê? Porque debate sobre as expectativas de gênero e o peso que a sociedade coloca sobre os ombros dos jovens príncipes não é moeda corrente nas histórias de fadas tradicionais.
À medida que a narrativa avança, Cinderelo vai se perguntando quem ele realmente é e o que significa ser "um príncipe" numa sociedade que insiste em seguir os mesmos moldes de sempre. Ele encontra personagens excêntricos, como a famosa fada madrinha que, ao invés de mágica, oferece conselhos bem-humorados e cheios de sabedoria. Aqui, a magia está mais para uma pitada de ironia do que para uma transformação mágica.
Os eventos tomam um rumo curioso e divertido, levando o protagonista a questionar não apenas sua identidade, mas também o sentido do amor, amizade e da pressão para se encaixar em padrões que ele nem sabe se quer seguir. É uma jornada de autodescoberta na qual os clichês são deixados de lado, e o humor se torna a chave para tratar das questões da adolescência e da busca por identidade.
Spoiler Alert! No final, Cinderelo não apenas descobre que o caminho para a felicidade não é necessariamente o que sua família projetou para ele, mas também que existem muitas maneiras de amar e ser amado (e talvez o verdadeiro amor resida na aceitação e no respeito mútuo e não apenas em um par de sapatinhos de cristal). A narrativa termina com uma lição de que não precisamos nos conformar com os papéis que nos são designados - uma mensagem bem atual e super importante.
Em resumo, Branco, Belo e Cinderelo é uma obra que mistura a leveza de um conto de fadas com questionamentos profundos sobre identidade, amor e expectativas. Aqui, o príncipe se humaniza, se desmistifica e, no fim das contas, nos faz rir um bocado enquanto nos convida a pensar - algo que muitos príncipes de histórias tradicionais definitivamente não fazem. Então, se você busca uma leitura que seja ao mesmo tempo divertida e reflexiva, essa pode ser a sua escolha perfeita!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.