Resumo de A Tartaruga Infeliz, de Therezinha Casasanta
Reflexões profundas em A Tartaruga Infeliz, onde uma tartaruga busca sua identidade e felicidade em meio a crises existenciais. Uma leitura que vai além da fábula!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achava que só as pessoas tinham problemas existenciais, é porque ainda não conhecia A Tartaruga Infeliz. O livro da autora Therezinha Casasanta, com apenas 24 páginas, é uma verdadeira viagem pela alma de uma tartaruga que, acredite se quiser, lida com suas frustrações e descontentamentos. Sim, você leu certo: uma tartaruga em crise de identidade!
A história gira em torno de nossa protagonista, uma tartaruga que, apesar de ser uma tartaruga (sim, isso mesmo, com casco e tudo mais), não está feliz com sua vida. O que poderia ser um universo tranquilo, onde as tartarugas se arrastam lentamente para a felicidade, se transforma em um balde de lágrimas marinhas. A coitada fica emburrada porque se sente diferente das outras tartarugas, que estão, supostamente, felizes em seu mundinho devagar e sempre. Já dá para imaginar o drama, né?
Ao longo da narrativa, somos apresentados a uma série de situações em que a tartaruga busca entender o que realmente a deixa insatisfeita. Ela conversa com outros animais e compartilha suas angústias, envolta em filosofias de botequim que fariam qualquer professor universitário tremer na base. Um gato aqui, um pássaro acolá, todos tentando ajudar, mas só complicando ainda mais a situação. Spoiler: nenhum deles parece saber exatamente como lidar com a crise da tartaruga, mas isso faz parte da graça (ou da desgraça) da história.
A trama se desenrola entre reflexões e diálogos que revelam a busca da tartaruga por aceitação e felicidade. E não se engane! O livro, que parece ser uma simples historinha de animais, carrega uma crítica social camuflada, na qual nos convida a refletir sobre as nossas próprias insatisfações e os padrões de felicidade impostos pela sociedade. Afinal, quem disse que só as tartarugas têm problemas? Todos estamos um pouco como ela, não é mesmo?
No final da história, (ok, você pode pular este parágrafo se não quiser saber), a tartaruga encontra um jeito de aceitar sua identidade, percebendo que sua felicidade não depende do que os outros pensam ou do que ela acha que deveria ser. É uma lição de autoaceitação que faz com que o leitor pense: "ah, talvez eu também devesse parar de me comparar com quem faz pilates e tem uma casa em Bali". Brincadeiras à parte, o livro nos lembra que a verdadeira felicidade pode estar em ser quem realmente somos, mesmo que isso signifique ter um casco pesado para carregar.
Assim, A Tartaruga Infeliz não é apenas uma fábula infantil, mas uma obra que desafia tanto os jovens leitores quanto os adultos a repensar o que realmente significa a felicidade. E se você pensou que tudo isso era só mais um livro de autoajuda disfarçado, pode ir preparando os lencinhos para enxugar as lágrimas (ou risadas)!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.