Resumo de Fela Kuti: Contracultura e (con)tradição na Música Popular Africana, de Rosa Aparecida do Couto Silva
Mergulhe na biografia de Fela Kuti e descubra como sua música se tornou uma poderosa forma de protesto e resistência cultural.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você ama música, cultura e um bom barraco, então Fela Kuti: Contracultura e (con)tradição na Música Popular Africana é a sua praia! Nesta obra, Rosa Aparecida do Couto Silva nos leva para uma viagem sonora através da vida e obra de Fela Kuti, um dos grandes ícones da música africana (e do protesto, se é que você me entende). Prepare-se para aprender sobre a mistura explosiva de contracultura, politicagem e tradições que fizeram de Kuti um verdadeiro maestro da crítica social.
A narrativa começa com um passeio pela história de Fela, famoso não apenas pelos seus grooves contagiantes, mas também por sua visão nada convencional sobre a política nigeriana da época. O autor tira a poeira da história e nos apresenta a um Fela que utilizava seu saxofone como uma arma: ele denunciava a corrupção e a opressão através da Afrobeat, um estilo musical que batizou e consagrou. E não é que a música tinha uma dose de revolução? Já começamos fortes, não é mesmo?
A autora explora como Fela Kuti não só foi um musicista, mas também um activista que desafiou normas e ultrapassou limites. Ao misturar elementos da música africana tradicional com influências do jazz e do funk, ele criou um som que fazia as pessoas dançarem e refletirem ao mesmo tempo. É como se a sua música fosse uma festa em meio a um protesto, e você tivesse que decidir se dançaria no meio da revolução ou ficaria de fora assistindo.
Outro ponto abordado na obra é a relação de Fela com a cultura africana e sua conexão com a tradição. O autor discute a forma como Kuti reimaginou a cultura, adaptando-a ao seu tempo e, ao mesmo tempo, questionando as tradições que não faziam mais sentido. Rosa faz uma costura entre o novo e o antigo, mostrando como Fela foi um verdadeiro artista contracultural, pegando uma herança rica e dando-lhe um tapa na cara, como se dissesse: "Isso aqui também pode ser reinventado!"
Ao longo do livro, somos apresentados a episódios em que Fela e sua banda se tornaram verdadeiros alvos do governo. Há relatos de perseguições, prisões e até invasões em sua comuna, Kalakuta Republic. A obra revela que, em vez de se calar, Fela fez o contrário: subiu no palco, pegou seu saxofone e disse "vem comigo, galera, vou tocar até que vocês me ouçam!" E era assim que se fazia política, ou ao menos assim Fela achava.
Mas atenção, chegou a hora dos spoilers! Spoiler Alert: A narrativa não termina com um "e foram todos felizes para sempre". A luta de Fela contra o sistema não foi fácil e acabou custando caro. Ao final, Rosa nos mostra que sua música e legado são eternos, mesmo que seu corpo não tenha aguentado a pressão. É como se Fela falasse: "Abram alas, porque a liberdade tem que tocar mais alto que a dor".
Então, se você quer entender como a música pode ser uma forma de revolução e como a arte pode desafiar a história, não perca tempo e mergulhe nesta biografia vibrante. Afinal, a música de Fela Kuti ainda ecoa, mostrando que a resistência nunca sai de moda.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.