Resumo de Dois artistas das sombras: Ensaios sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, de Rodrigo Naves
Explore a análise bem-humorada de Rodrigo Naves sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, revelando as sombras e angústias por trás de suas obras fascinantes.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, Dois artistas das sombras: Ensaios sobre El Greco e Oswaldo Goeldi, que título pomposo, não? Aqui, o autor Rodrigo Naves nos apresenta um passeio pela vida e obra de dois mestres que, se estivessem em uma competição de "quem faz o quadro mais sombrio", provavelmente estariam no pódio, e com louvor!
Começando pelo primeiro ~sombra~ artista, El Greco. O cara era como aquele amigo que sempre chega atrasado, mas quando chega, é a atração da festa! Nascido na Grécia, mas fincado na Espanha (porque, claro, uma mente criativa não tem fronteiras), ele conseguiu concluir que o convencional não era bem seu forte. Seu estilo? Uma mistura de figuras elongatedas e uma paleta de cores que faria qualquer arquétipo do bom gosto histérico! Ah, e o uso dramático da luz? Uma verdadeira descrição do que acontece na vida de quem vai a festas e acorda no dia seguinte sem lembrar de nada.
Naves mergulha na produção de El Greco, examinando tudo, desde a arte religiosa (um verdadeiro "Jesus, que mixuruca!") até os retratos que deixam claro que ele não estava muito amado em sua época. Qual é a moral da história, você pergunta? Ninguém aprecia um gênio em sua época, mas depois, ah, depois... A coisa muda! O que era visto como extravagante agora é considerado brilhante. Ou seja, se você tem um estilo único e seus amigos não estão gostando, pode ser um bom sinal. Continue!
E então chegamos a Oswaldo Goeldi, o irmão mais novo, que provavelmente cresceu admirando El Greco e decidiu fazer tudo em um tom mais escuro. Goeldi, meu caro, transformava sombras em arte como nenhum outro. Seus gravados e desenhos parecem que têm uma atenção a cada linha que o próprio Cortázar teria inveja. A atmosfera de suas obras: um misto de mistério, melancolia e talvez um pouquinho de "Nem Me Pergunta, Só Admira".
Através dos ensaios de Naves, somos levados a uma análise profunda da relação entre a obscuridade das obras desses artistas e suas vivências. Uma espécie de "por que há tanto preto nas suas paletas?" A resposta provavelmente envolve paixões, frustrações e um quê de 'minha infância foi um pouco complicada'.
Naves não se limita a descrever as obras, mas também faz um jogo de comparações que nos faz rir e pensar, "ah, sim, definitivamente tenho algo em comum com esses caras... especialmente na busca por café e pela arte do procrastinar!" Por mais que ambos tenham vivido em tempos e lugares diferentes, o autor costura as sombras de suas vidas e criações como uma colcha de retalhos, formando o retrato de dois artífices que, definitivamente, não pintavam com cores alegres.
Então, para um final de história com um pequeno spoiler: se você achou que arte são apenas coisas bonitas para colocar na parede, Dois artistas das sombras vai te mostrar que também é sobre as angústias e as sombras que todo mundo (principalmente os artistas) carrega. E quem sabe, até te inspire a pendurar uma pintura sombria na sua sala - uma forma de dizer que você é profundo e tem uma conexão com o sofrimento!
Em resumo, Naves nos convida a olhar para os detalhes das vidas e obras de El Greco e Goeldi com um olhar crítico e bem-humorado, nos lembrando que, mesmo nas sombras, há muito a ser dito e celebrado. E quem sabe, depois dessa leitura, você não sai desenhando suas próprias sombras com um sorriso no rosto?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.