Resumo de História geral da arte: O mundo antigo e a idade média - Vol. 1, de Horst Woldemar Janson
Mergulhe na história da arte com Janson e descubra o que o mundo antigo e a Idade Média têm a ensinar sobre nossa essência artística.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Preparado para dar uma volta ao mundo sem sair do sofá? Com História geral da arte: O mundo antigo e a idade média - Vol. 1, o autor Horst Woldemar Janson é seu guia, e ele não economiza na exaltação das belezuras que a humanidade já produziu ao longo dos séculos. Se você achava que arte era só um monte de tinta em telas ou esculturas em mármore, prepare-se para ter sua "alma artística" ampliada com essa leitura que, acredite, vai muito além do que o Instagram nos mostra.
O livro começa com o Mundo Antigo, que abrange desde as civilizações mesopotâmicas até o mundo greco-romano. É aqui que Janson se destaca ao desmistificar a arte que sobreviveu ao teste do tempo. Para começar, temos a Arte Egípcia, que é basicamente uma competição de quem consegue fazer a múmia mais bem conservada (mas tudo bem, eles não ligavam muito para isso, o importante era garantir uma boa viagem no além). As pirâmides surgem como ícones dessa época, e vamos combinar que se é para tentar agradar os deuses, nada melhor que um bom monumento de pedra, não é mesmo?
Ao passarmos para os Gregos, encontramos a perfeição em formato de estátua. Os caras adoravam mostrar o que havia de melhor na forma humana, e olhe, se você acha que a jornada de um marombeiro é difícil, tente ser escultura nessa época. Mais adiante, Janson faz uma transição suave para a Arte Romana, mostrando que copiar também é um jeito de inovar. Afinal, quem não ama um bom "pseudo-original"? Os romanos pegaram tudo que os gregos fizeram e acrescentaram um toque de glamour (e muito mais coliseus do que se poderia imaginar).
Com a passagem para a Idade Média, a coisa muda de figura - e aqui vem o grande choque: os milênios da escuridão artística. Os bizantinos estão por aí, mas eles estão mais preocupados em dourar ícones do que com o realismo. Sem contar que as igrejas tornaram-se os novos palácios da arte, cheias de vitrais e esculturas, só que dessa vez com muita espiritualidade e pouca curadoria.
Outro ponto alto é quando Janson menciona o Românico e o Gótico - as arquiteturas que eram basicamente "quantos andar em espiral conseguimos empilhar antes que o teto caia?" O Gótico chegou dando um show de verticalidade, porque tudo que é alto parece mais bonito, certo?
Spoiler: Ao final do volume, Janson não deixa apenas a curiosidade de como os artistas se viravam (ou não) com seus patrocinadores, mas também levanta uma questão que ecoa até hoje: "A arte tem um propósito, ou ela é só um capricho?" A resposta é mais complexa do que parece, e quem está aqui só para ver os quadros do Instagram pode se surpreender!
Confesso que ao final da leitura, você pode não sair um expert em arte, mas vai ter aquela conversa de bar que impressiona os amigos. E o melhor: você pode usar a expressão "artisticamente falando" sempre que quiser, e se sentir chiquérrimo. É isso aí! Embarque nessa jornada com Janson, e prepare-se para abrir os olhos para a beleza que nos rodeia - porque a história da arte é, no fundo, a história de quem somos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.