Resumo de Fotografias escolares: práticas do olhar e representações nos álbuns fotográficos da escola caetano de campos, de Rachel Duarte Abdala
As fotografias escolares vão além do riso. Rachel Abdala explora a memória coletiva e as representações que moldam nossa identidade em 'Fotografias escolares'.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, as fotografias escolares! Quem nunca se pegou revirando álbuns de infância, rindo das roupas, dos sorrisos e daquela vontade insaciável de fazer uma pose digna de capa de revista, mesmo que a revista em questão fosse a de "furadas"? No livro Fotografias escolares: práticas do olhar e representações nos álbuns fotográficos da escola Caetano de Campos, a autora Rachel Duarte Abdala se debruça sobre essa temática com um olhar curioso e analítico, que vai muito além do simples "?tá todo mundo muito feio nessa foto'".
O livro explora as práticas do olhar que envolvem as fotos coletivas, as poses artificiais e as representações de um tempo que todos nós vivemos, embora tenhamos tentado esquecer - você sabe do que estou falando, aquelas festinhas juninas em que todo mundo vestia a camisa de flanela do tio e tentava se apresentar como "a mais estilosa da sala"!
Rachel aborda como os álbuns fotográficos se tornaram verdadeiros documentos sociais, registrando não apenas as caras e bocas dos alunos, mas também as culturas e as dinâmicas escolares. Com uma abordagem crítica, ela disseca as interações entre o olhar dos fotógrafos (que em muitos casos eram professores ou alunos) e os representados - ou seja, nós, os "modelos" dessa empreitada estética.
E spoiler alert! No meio do caminho, Rachel não perde a chance de refletir sobre a função dessas imagens na construção da memória coletiva. Sim, caros leitores, as fotos da escola servem como um espelho da sociedade! E como toda boa reflexão, ela provoca questionamentos: O que essas imagens dizem sobre a identidade escolar? Elas reforçam estereótipos ou ajudam a desconstruí-los? É como disse o famigerado filósofo das selfies: "A primeira regra da fotografia é que, caso sua roupa não esteja combinando, você pode sempre usar o filtro do Instagram".
Além disso, a autora também traz à tona a importância de contextos sociais e culturais que moldam essas representações. Quer dizer, só porque você aparece na primeira fileira em quase todas as fotos, não significa que estava no auge da popularidade. Na verdade, é bem capaz que você só fosse o "BFF" do fotógrafo!
O álbum da escola Caetano de Campos é apresentado como um microcosmo das experiências escolares, ressaltando a pluralidade e as nuances das vivências dos alunos. E, pasmem, as fotografias são analisadas não só como arte, mas também como um espaço onde se desenrola a luta por reconhecimento e validação - visto que a escola é, muitas vezes, o primeiro palco onde as normas sociais são encenadas.
Portanto, se você sempre achou que suas fotos de escola eram só vergonha alheia, talvez seja hora de reconsiderar. Rachel nos convida a olhar com mais atenção esse material - e quem sabe até dar uma chance para o reencontro com algumas dessas memórias! No final das contas, o que importa é saber que cada sorriso desajeitado e cada pose espontânea contam uma parte da nossa história.
Então, mãos à obra! É hora de abrir aquele álbum encalhado e ver se ainda dá pra usar um filtro adequado para as tias e os amigos! E para a Rachel, um obrigado por nos fazer lembrar que, sim, as fotos escolares são mais do que apenas momentos capturados; são as peças de um quebra-cabeça que, se montadas com cuidado, revelam muito sobre quem somos - ou éramos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.