Resumo de Memórias Queimadas, de Fernando Simões
Mergulhe nas ironias e reflexões de 'Memórias Queimadas' de Fernando Simões. Uma leitura leve que questiona a fragilidade das memórias humanas.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Vamos falar sobre "Memórias Queimadas", um livrinho que, de tão curto, é mais fácil de ler do que a bula de remédio (e, acredite, há menos risco de efeitos colaterais). Publicado em 2020, essa obra de Fernando Simões promete mergulhar em temas tão profundos que você pode acabar se perguntando se na verdade está em um livro de autoajuda mal disfarçado.
A narrativa gira em torno das memórias do protagonista, que pode ou não ser um alter ego do autor (spoiler: é bem provável). Ele trata de suas recordações com um tom reflexivo, mas não se engane! A profundidade é servida com uma boa pitada de ironia e, talvez, um pouco de sarcasmo. As memórias são queimadas, mas não vá pensando que é um estudo de caso sobre incêndios florestais!
O autor nos apresenta passagens da sua vida que, aparentemente, seriam bem normais se não fosse a maneira como ele narra. Imagine a cena: você na fila do banco e, de repente, tem uma epifania sobre a infância. Nesse livro, as lembranças ganham uma nova roupagem e, claro, há sempre uma crítica social escondida ali, a la "se você não riu de mim, é porque não entendeu!".
Ao longo da leitura, percebemos que o autor faz uma análise do passado e da maneira como ele nos molda - e aqui não há como escapar da velha e boa teoria de que somos o que vivemos. Simões provoca reflexões sobre a fragilidade da memória e como ela pode nos trair em momentos inesperados, como aquele momento em que você diz que está "aquecendo" em sua dieta de verão, mas já devorou três pedaços de torta (me identifiquei!).
Um dos grandes "achas" do livro é perceber que as memórias queimadas não são só as que esquecemos, mas também as que preferimos deixar de lado. Através de exemplos que vão do trivial ao existencial, Fernando nos guia por um caminho de autorreflexão, que muitas vezes nos faz rir e balançar a cabeça em concordância, como se estivéssemos em uma reunião de grupo de apoio.
No entanto, como todo bom artigo de autoajuda, "Memórias Queimadas" não entrega todas as soluções. Na verdade, o autor parece irônico a respeito das epifanias, deixando claro que nem sempre temos o controle sobre nossas memórias e que às vezes elas queimam como um marshmallow esquecido em um fogo de acampamento - um instante de delícia seguido por uma catástrofe!
Em suma, Memórias Queimadas é uma obra que, mesmo sendo breve e leve, carrega consigo um peso de questionamentos que você talvez não tenha coragem de fazer em voz alta. Portanto, se você está afim de uma leitura rápida, repleta de ironias e reflexões, essa é a sua pedida. O importante, ao final, é lembrar que até nossas memórias mais queimadas ainda fazem parte de nós - e isso é o que nos torna tão deliciosamente humanos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.