Resumo de Tratado sobre a Tolerância, de Voltaire

Mergulhe no Tratado sobre a Tolerância de Voltaire, um manifesto iluminista que defende a convivência pacífica entre religiões e ideias, repleto de ironia.

Ah, Tratado sobre a Tolerância! Um clássico do iluminismo que, se fosse uma pessoa, seria aquele amigo que só quer paz e amor, mas que, de vez em quando, dá uma alfinetada aqui e ali, só para ver se está todo mundo acordado! Escrito por Voltaire, esse livro é um verdadeiro manifesto a favor da convivência pacífica entre religiões e ideias. Então, prepare-se para uma viagem pelos pensamentos iluministas, com uma pitada de ironia e uma boa dose de crítica!

Voltaire, com seu estilo afiado como uma espada, começa seu tratado colocando o dedo na ferida: a intolerância religiosa. E, se você pensou que em 2023 o tema ainda seria polêmico, prepare-se, porque Voltaire já estava lá nas ruas do século XVIII, tirando sarro da hipocrisia e fazendo sua crítica mordaz. Ele é como aquele livro da escola que aparentemente parece chato, mas, se você prestar atenção, te ensina grandes lições.

No início do livro, nosso amigo Voltaire faz um apelo à razão. Ele cita logo de cara a triste história de Jean Calas, um protestante acusado unjustamente de assassinar seu filho para "provar" que o catolicismo era superior, mas que, na real, apenas ilustra como a intolerância pode levar a injustiças absurdas. Spoiler alert: o pobre Calas foi executado, mas Voltaire não deixou por menos, usando o caso como uma bandeira pela tolerância.

Ele passa a discutir diversas religiões, mostrando que, no fundo, a maioria prega coisas parecidas - amor, paz, ou como algumas pessoas gostam de dizer, "mas cada um tem seu jeito de fazer as coisas". O autor não economiza nas opiniões e vai além, afirmando que a verdadeira religião é a que se importa com a moral e a vida dos indivíduos, e não com rituais que, na verdade, parecem mais uma competição de "quem é o mais devoto".

O tratado avança, e Voltaire parece se divertir ao abordar a questão da liberdade de consciência. Ele promove a ideia de que cada um deve ter o direito de acreditar no que quiser, porque, cá entre nós, o que seria da vida se todo mundo pensasse igual? Um tédio só! O autor quase grita aos quatro ventos que a tolerância é essencial para a convivência pacífica.

Na parte final, chovendo no molhado, ele se ajoelha em defesa da tolerância como um valor universal. Voltaire convoca todos a serem sensatos e a deixarem de lado os ódios, como se pedisse para a humanidade fazer uma pausa nas brigas de torcida e focar mais na festa junina. Ele diz que a vida é muito curta para ser gasta com disputas vãs, e que, no fundo, somos todos humanos - um recado que ainda ecoa com força nos dias de hoje.

Por fim, fica claro que, além de querer acabar com a intolerância, o objetivo de Voltaire com Tratado sobre a Tolerância é nos lembrar que a diversidade é o que traz sabor para essa sopa de letras que chamamos de civilização. Afinal, quem precisa de uma religião única quando podemos ter um buffet tão apetitosa e cheio de temperos diferentes?

Resumindo: Tratado sobre a Tolerância é o convite de Voltaire para irmos além das nossas diferenças e compreendermos que, no final das contas, somos todos parte da mesma festa. E, se você estava esperando por um final feliz, spoiler: a festa está apenas começando!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.