Resumo de Memória, multiplicidade e metalinguagem: modulações autorais em Manoel de Barros e Roberval Pereyr, de José Rosa dos Santos Júnior
Mergulhe na análise de José Rosa dos Santos Júnior sobre Manoel de Barros e Roberval Pereyr. Entenda como memória e metalinguagem interagem na poesia.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Preparem-se, amantes da literatura! Vamos mergulhar de cabeça em Memória, multiplicidade e metalinguagem: modulações autorais em Manoel de Barros e Roberval Pereyr, uma análise que faz a gente pensar: "O que é mesmo essa tal de metalinguagem e por que eu não trouxe um dicionário para a leitura?". O autor, José Rosa dos Santos Júnior, nos leva a uma viagem pelas obras desses dois poetas que são uma verdadeira festa de imagens e palavras.
Primeiro, vamos falar sobre Manoel de Barros, o poeta que transforma até uma formiga em uma entidade filosófica! Rosa dos Santos Júnior nos presenta a memória em Barros, que é como um baú de recordações onde tudo é poético. A escrita de Barros revela um mundo onde elementos do cotidiano se entrelaçam com a poesia e a reflexão. Aqui, ele tira onda com a realidade, subvertendo conceitos e criando uma linguagem que, honestamente, faz a gente se sentir meio perdido, mas encantado.
E não para por aí! O autor também discute a multiplicidade da obra de Barros, ou seja, como ele consegue ser várias coisas ao mesmo tempo sem se perder - um verdadeiro camaleão literário. A poesia dele é uma explosão de significados, onde cada leitura pode render uma experiência diferente. Rosa nos mostra que essa multiplicidade é um recurso que faz o leitor questionar suas próprias percepções, como se estivesse fazendo malabarismos com palavras. Quer um exemplo? "A poesia é como um gato: aparece e desaparece a qualquer momento." Não é uma frase de Barros, mas poderia ser!
Agora, vamos para Roberval Pereyr, que, por sua vez, é como aquele irmão mais novo que se veste de coisas inusitadas e adora fazer perguntas estranhas. A abordagem de Rosa dos Santos Júnior em relação a Pereyr foca na metalinguagem, ou seja, a linguagem que fala sobre a própria linguagem. O prazer de Pereyr é explorar as brechas na comunicação, tirar sarro da seriedade e, claro, nos levar a refletir sobre o que é dizer algo de verdade. Em sua poesia, o leitor é frequentemente desafiado a procurar sentido onde aparentemente não há, como tentar achar um sentido lógico em um sonho maluco.
Durante a obra, o autor costura comparações entre os dois poetas, mostrando como eles manuseiam as palavras como verdadeiros artesãos. Ambos têm uma habilidade impressionante de evocar memórias e imagens que vão muito além do que se vê à primeira vista. Aliás, se Barros é um artista que pinta com palavras, Pereyr é aquele que faz uma performance no palco da poesia, com muita interatividade e risadas.
E, claro, não seria um resumo completo sem uma olhadinha na metalinguagem de Rosa dos Santos Júnior! O autor joga com as palavras pra discutir a forma e o conteúdo da sua própria análise, o que é um pouco como fazer um "selfie" da sua própria crítica literária. É complexo, mas no fundo é divertido acompanhar como ele se diverte ao examinar como a linguagem molda as ideias destes dois grandes poetas.
Agora, sem mais delongas, você deve ter percebido que o livro é um verdadeiro banquete de reflexões, uma mistura poética que brinca com a memória, a multiplicidade e a metalinguagem. Em suma, este trabalho nos convida a repensar a forma como lemos e interpretamos a poesia brasileira, especialmente a de dois mestres que, de maneiras distintas, desafiam nossa visão de mundo.
E se isso tudo te deixou com vontade de entender mais sobre a poesia contemporânea e sobre como "o gato" da linguagem funciona, você já sabe onde procurar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.