Resumo de O ateísmo de Michel Onfray: Pressupostos filosóficos da ateologia, de Renato Rodrigues Borges
Mergulhe na crítica de Michel Onfray à religião e descubra como a vida pode ser vibrante sem dogmas. Uma reflexão instigante sobre ateísmo.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem pelos pensamentos de Michel Onfray que, com seu ateísmo mais radical do que dietas de famosos, nos apresenta uma explanação sobre a falta de fé em um estilo de fazer filosofia que faria até o filósofo grego se coçar. Neste livro, Renato Rodrigues Borges nos leva a explorar os fundamentos do que ele chama de "ateologia", ou seja, o estudo e, claro, a crítica da religião sob a perspectiva de Onfray.
Primeiro, a obra se debruça sobre a própria definição de ateísmo, que, até onde sabemos, não é apenas uma reunião de indivíduos que não gostam de ir à missa. Onfray busca um entendimento mais profundo e filosófico, analisando a religião como uma construção social que, segundo ele, não só falha em prover respostas convincentes sobre a existência, mas, mais importante ainda, é muitas vezes uma fonte de problemas e conflitos (parece que os deuses não são tão bons assim, não é mesmo?).
Borges comenta sobre as influências de pensadores iluministas no discurso de Onfray. É como se o autor fizesse um "quem é quem" da filosofia e escolhesse os melhores para sua equipe formando um time de crentes no não-creio. Assim, ele mescla as críticas a religiões tradicionais com um olhar afiado sobre as consequências históricas e sociais de crenças dogmáticas. Para Onfray, a vida pode ser vivida sem uma divindade, e isso não é apenas uma opção, mas talvez um objetivo digno de ser perseguido.
A parte mais polêmica - e que pode causar uns olhares tortos por aí - é quando o autor enfrenta a questão da moralidade, questionando se ela realmente precisa da religião para existir. Spoiler: não precisa! É como se ele dissesse que os "deuses" não são os responsáveis pela nossa capacidade de distinguir entre o certo e o errado, mas sim a razão, a história e, claro, a nossa capacidade de ser um ser humano decente no meio de tanto caos (ou seja, nada de "só faço o bem porque tenho medo do inferno").
O livro também desvenda o papel do ateísmo em relação à sociedade contemporânea. Rodrigues Borges nos diz que Onfray não apenas critica, mas propõe uma visão positiva: a possibilidade de um novo tipo de existência que não dependa de crenças absolutas. Ele sugere que, talvez, esse seja um caminho possível para alcançar uma vida mais autêntica e plena - algo que poderia ser muito mais interessante do que as missas de domingo, acredite!
Em resumo, O ateísmo de Michel Onfray: Pressupostos filosóficos da ateologia é uma obra que não tem medo de cutucar as feridas das crenças tradicionais, propondo que a vida pode ser mais vibrante quando livre de dogmas. É uma reflexão que, se não vai te fazer pular de alegria, pelo menos te dará material para uma boa conversa nos jantares mais sérios. E quem sabe, a próxima vez que você ouvir alguém falar sobre fé, poderá sorrir secretamente, sabendo que Onfray lançou uma boa pedrada no assunto.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.