Resumo de Organistas, organeiros e órgãos: Crônicas sobre a história da música no Brasil, de Dorotea Kerr
Embarque em uma viagem divertida pela história da música no Brasil com 'Organistas, organeiros e órgãos'. Descubra os embates musicais que moldaram nossa identidade!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você acha que o título deste livro é um alaúde de complicação, calma! Organistas, organeiros e órgãos: Crônicas sobre a história da música no Brasil promete ser um tour guiado pelas intricadas trilhas da música que ecoa por aqui, e tudo isso sem precisar ser um expert em notas musicais. É a chance de sair da leitura entendendo um pouco mais sobre essa arte, partindo do contexto histórico até os personagens que foram além de simples "tocadores de piano". Por que fazer isso? Porque aprender com diversão é sempre mais gostoso do que numa sala de aula!
Dorotea Kerr, a autora que assume o papel de nossa guia musical, mergulha na trajetória da música no Brasil com um olhar afiado e, claro, bastante informativo. Imagine um desfile de personalidades como organistas e aqueles notáveis "organeiros" (Queens do órgão que você, com certeza, nunca se atreveu a chamar desse jeito). Aqui está uma boa dose de história, intercalada com uma dose saudável de anedotas que vão fazer você rir ao mesmo tempo que aprende.
Logo nos primeiros capítulos, nos deparamos com um verdadeiro duelo: o órgão de tubos se debatendo contra a sanfona em festas e celebrações, e a autora não hesita em nos contar com detalhes quais foram os embates (sim, embates!) musicais que moldaram o Brasil. Ela revela que, enquanto muitos pensam que a música brasileira é um caldo de samba e bossa nova, existe um universo inteiro de melodias, harmonias e, obviamente, discussões acaloradas sobre se um órgão deve ou não ser incluído na lista de instrumentos folclóricos.
Spoiler alert: aqui você vai descobrir que o órgão não é só uma belezura antiga que costuma ficar na igreja. Ele já foi a alma de muitas festas! Quer saber sobre a sabedoria musical dos organistas ou sobre a popularização do samba? Aí está! É um verdadeiro "Quem é quem" da música brasileira, com todos os seus altos e baixos, e um jeito bastante divertido de contextualizar essa arte no nosso solo tropical.
Além dos embates instrumentais, Dorotea nos dá um panorama do que significou a música em diversos momentos históricos - é como se cada crônica funcionasse como uma cápsula do tempo sonora. Entre as crônicas, encontramos provocações sobre a presença da música na formação da identidade nacional e nos enlevamentos culturais, sempre lembrando que, em cada tocada, está a pulsação do Brasil.
Kerr também faz questão de destacar as figuras que, por trás de cada órgão ou sanfona, contribuíram para essa sinfonia cultural - os verdadeiros heróis do dia a dia musical. Aqui não tem herói de capa, mas com certeza tem muito mais gente que merece um pedestal para tocar o hino da alegria brasileira.
Ao longo do livro, você também vai perceber que a autora adora fazer provocações. Afinal, quem poderia imaginar que a música de igreja poderia ter tanto "drama" e "intriga"? As crônicas revelam que até as orações têm uma batida que muitas vezes enlouquece qualquer maestro!
Em resumo, Organistas, organeiros e órgãos é uma caixinha de surpresas, repleta de crônicas que não só te farão rir, mas também vão embrenhar você nas complexidades e belezas da música no Brasil. Não está fácil achar uma forma de explicar, mas se você quer saber mais sobre como a música nos moldou e riu em sua jornada, aqui está a sua chance! Então, pegue seu órgão (opa, não é bem isso) e venha nessa viagem musical com Dorotea Kerr, porque, definitivamente, o show não pode parar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.