Resumo de A morte da luz, de George R. R. Martin

Mergulhe no universo sombrio de 'A Morte da Luz' de George R. R. Martin e descubra a luta pela sobrevivência em um mundo sem luz e repleto de desconfiança.

Ah, A morte da luz, essa obra de George R. R. Martin que nos leva a um passeio por um universo sombrio, com um clima de "nada neste mundo é bonito e todos estão com problemas". O livro nos apresenta um futuro que parece ter entrado em um episódio de uma série de ficção científica que saiu do controle, mas não se preocupe: nem todos precisam ser mortos em uma batalha épica (ainda).

Aqui começamos a história com o planeta "Davenant", que é um lugar tão iluminado quanto uma caverna abandonada. A coisa toda se deu quando a estrela do particular sistema solar do planeta começou a apagar suas luzes, como se estivesse se preparando para um longo soneca. Resultado? O mundo virou um cenário de crepúsculo, e as temperaturas despencaram, fazendo os habitantes sonharem em permanecer aquecidos, como um pão na estufa.

O protagonista da nossa história é Vorian Korlenn, um homem comum (ou quase). Ele é um daqueles heróis que não quer saber de conflitos, mas acaba se metendo em um bolo de intrigas, e para não mudar seu caráter, ele continua sendo anti-herói! A gente adora aqueles que fazem parte da escola "não me chame que eu não vou". Ao lado dele temos Jera, uma mulher que também tem suas próprias complexidades (e quem não tem, não é mesmo?).

Os principais acontecimentos giram em torno da luta para sobreviver em um mundo que está mais para um clima de festa de Halloween. Eles tentam entender o que está acontecendo com a luz do planeta enquanto navegam em relações pessoais que lembram uma novela mal escrita. O que torna tudo mais interessante é que quase tudo isso acontece em um momento em que ninguém confia em ninguém. Uma verdadeira montanha-russa de desconfiança e traição! É quase como uma reunião de família que deu muito errado.

Spoilers à frente! Ao desenrolar da trama, vemos que as tensões aumentam, e vários personagens têm suas motivações questionadas. O conflito final ocorre quando o estado do planeta se torna insustentável - ou seja, é hora de buscar soluções, e não podemos contar com a magia do "será que a luz volta?". Martin mostra que, mesmo em um planetinha escuro, os humanos continuam a dar um jeito de se destruir ou se unir (depende de como você prefere olhar para a tragédia humana).

E, claro, ao melhor estilo de George R. R. Martin, A morte da luz não desiste de dar suas cutucadas na moral da história. No fundo, o que está em jogo aqui é uma exploração não só sobre a luta pela sobrevivência, mas também sobre o que significa ser humano em um mundo que está literalmente perdendo a luz - algo que, vamos combinar, dá um certo desespero e uma vontade de dar uma voltinha no sol, ou pelo menos em uma lâmpada acesa.

No fim das contas, A morte da luz revela que, mesmo quando tudo parece desmoronar, nós ainda temos a capacidade de nos conectar, mesmo que isso signifique um drama intenso e, claro, muito sofrimento. Afinal, não seria uma obra de George R. R. Martin se não houvesse um pouco de desespero, não é mesmo?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.