Resumo de Dispositivo Nacional: Biopolítica e (anti) Modernidade nos Discursos Fundacionais da Argentina, de Fábio Feltrin de Souza
Entenda como a biopolítica e a (anti) modernidade moldam a identidade argentina na obra de Fábio Feltrin. Uma análise envolvente e crítica.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Quando se fala de biopolítica, todo mundo pensa que estamos tratando de um novo método de emagrecimento ou de uma dieta radical, mas, cuidado! O livro Dispositivo Nacional: Biopolítica e (anti) Modernidade nos Discursos Fundacionais da Argentina, de Fábio Feltrin de Souza, é bem mais profundo e envolvente do que isso.
Primeiramente, o autor mergulha nas origens dos discursos que moldaram a identidade argentina ao longo dos tempos. Ele nos apresenta a ideia de biopolítica, que, em termos simples, é a maneira como os governos exercem controle sobre a vida e a saúde de sua população. É quase como a mãe que conta uma história para a criança adormecer, mas com um toque de autoritarismo: "Se não dormir agora, não vai ter sobremesa!"
Féltrin explora como a Argentina, em sua busca por uma identidade nacional, frequentemente utilizou discursos e práticas que se distanciaram das ideias modernas. Aqui entra a parte do (anti)modernidade, que nos leva a refletir o quanto a modernidade é uma espécie de etiqueta que, por vezes, não passa de uma futilidade de gala. A modernidade, com seus altos e baixos, é confrontada através da análise dos discursos que surgiram em momentos fundacionais da nação argentina. Imagine uma festa onde só os que têm mais status são convidados - pois é!
O autor revisita eventos, movimentos e figuras que foram cruciais para a construção dessa narrativa argentina. De forma crítica, ele analisa como esses elementos influenciaram a construção da identidade nacional e a forma como a biopolítica foi (e ainda é) empregada como ferramenta de controle social. Os argentinos, em meio a crises e revoluções, parecem estar sempre procurando por um senso de pertencimento, o que é compreensível, já que todo mundo quer saber a que time torcer.
Mas não se preocupe, leitor, por mais densa que a análise possa ser, Fábio não se esquece de incluir uma pitada de ironia e humor, sempre necessário para tornar a leitura menos pesada. Mesmo que o tema central seja sério, com toda a discussão sobre poder e controle social, você consegue enxergar que, no fundo, a vida é feita de nuances e até um pouco de divertimento.
No final das contas, a obra de Fábio nos desafia a pensar criticamente sobre o presente e o passado, não exatamente como uma lição de história, mas mais como um convite para questionar: "Quem está realmente no controle aqui?" E lembre-se, spoilers à parte, é sempre bem-vindo refletir sobre como a história se repete, e como nós, como cidadãos, podemos fazer parte dela de uma maneira mais consciente - ou menos dramática, se preferir.
Então, se você se interessou por isso tudo e quer saber mais sobre a relação entre biopolítica, anti-modernidade e os discursos fundacionais da Argentina, não deixe de conferir Dispositivo Nacional. Afinal, quem não quer entender mais sobre seu próximo destino turístico, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.