Resumo de Pandemia e política: a linguagem de duas crises conjugadas, de Pedro Célio Alves Borges
Explore a crítica afiada de Pedro Célio Alves Borges sobre a linguagem em tempos de crise. Entenda como pandemia e política se entrelaçam em sua obra.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Neste livro, Pandemia e política: a linguagem de duas crises conjugadas, o autor Pedro Célio Alves Borges não vem só para dar um tapa na cara das nossas incertezas, mas para tirar da cartola uma análise daquelas que são, sem dúvida, duas crises que deixaram o mundo em polvorosa: a sanitarista e a política. Prontos para um passeio pela montanha-russa da linguagem? Então sigam-me os bons!
Primeiro, vamos falar da pandemia. Ah, a pandemia! Quem não se lembrou desse capítulo de "Como transformar sua vida em um filme de terror"? O autor disseca a cobertura da mídia, as falas de autoridades e até as respostas do povo nas redes sociais. Ele mostra que, além de pegar um resfriado, a linguagem se transforma, e as palavras que antes eram ditas com um sorrisinho, agora vêm em letras garrafais, batendo forte no coração do cidadão.
Ao longo da obra, Borges examina também como os discursos políticos escorregam pelo chão do medo e da desinformação, como um bando de patos desgovernados. Sim, a linguagem serve de arma e escudo em tempos caóticos. O autor nossa critica as narrativas que tentam controlar a percepção das pessoas e manipulá-las como bonecas de pano.
Outro ponto interessante, e que é quase um spoiler (então vai a dica de que você pode pular a próxima parte se não quiser saber o que vem por aí), é a conexão entre os discursos políticos e as respostas emocionais da população. Como se cada tweet ou pronunciamento pudesse provocar uma onda de sentimentos, como se a gente estivesse na sala de aula e o professor falasse que o exame seria fácil (mas, na verdade, seria um verdadeiro pesadelo). Os conceitos de "verdade", "fato" e "fake news" são desbravados como se Borges estivesse tentando descobrir a fórmula mágica do equilíbrio em tempos modernos.
O autor ainda nos brinda com uma análise das estratégias utilizadas por líderes em diferentes partes do mundo. Cada frase proferida, cada posicionamento, são como peças de um tabuleiro de xadrez em que os protagonistas (ou antagonistas) tentam se sair melhor que a média. Sempre há uma boa dose de ironia: às vezes essas estratégias são tão evidentes que dá até para fazer uma categoria de "pior vendedor do mês".
Por fim, Pandemia e política é muito mais do que uma simples análise: é um convite para refletirmos sobre o uso da linguagem e o papel que ela desempenha em períodos de crise. É como se o autor pegasse nossas inseguranças e as transformasse em um lindo, mas desconfortável, mosaico. Prepare-se para ver como a realidade é moldada por palavras que ecoam em cada canto do nosso mundo.
Em suma, a obra traz à tona questionamentos que nos fazem rir para não chorar e nos convidam a sermos mais críticas em relação ao que ouvimos (ou lemos). Como diria o grande filósofo contemporâneo: "Cuidado com o que você acredita, pois pode ser só um efeito especial!".
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.