Resumo de Enlouquecer o subjétil, de Jacques Derrida
Mergulhe na mente de Jacques Derrida com nosso resumo de 'Enlouquecer o Subjétil'. Prepare-se para uma viagem filosófica cheia de surpresas e confusões!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achou que "Enlouquecer o subjétil" era um livro sobre a arte de enlouquecer ou sobre técnicas mirabolantes para deixar seu amigo mais maluco, sinto muito em informar que você está numa vibe muito diferente. O fenômeno Derrida vem com seu próprio jeito de abordar a filosofia, quase como se ele tivesse sido picado por uma abelha pensante e resolvido discorrer sobre tudo o que existe, mas de um jeito tão tortuoso que você vai se sentir seguindo uma trilha de migalhas deixadas numa floresta.
Derrida, o mago das palavras, não estava aqui para facilitar sua vida. Não, de jeito nenhum! Seu objetivo era mesmo desestabilizar os conceitos, brincando com a ideia de presença e ausência. E antes que você pense que ele queria apenas deixar a galera confusa, saiba que essa confusão é deliberada. É como se ele estivesse tentando mostrar que as palavras não são sempre o que parecem - você sabe, tipo aquele e-mail do trabalho que parece inofensivo, mas na verdade era um campo minado de mal-entendidos.
O termo "subjétil" já é uma pista de que essa obra vai por caminhos esquisitos. Para Derrida, há muito mais do que apenas o que o texto diz; ele se incomoda com as entrelinhas, as contradições e as interpretações múltiplas que a linguagem oferece. Então, prepare-se para uma viagem que mais parece uma montanha-russa de citações, referências e o uso de técnicas de desconstrução que farão qualquer um se perguntar: "O que raios estou lendo aqui?"
Derrida discorre sobre a relação entre o texto e seu significado, jogando uma pá de cal nos conceitos fixos que todo mundo adora segurar como se fossem azeite. E sim, aqui entra a famosa diferância (com "a" mesmo) - uma mistura de diferença e deferência que, se você não tomar cuidado, pode deixar seu cérebro mais tonto do que uma noite mal dormida. Assim, a ideia de que os significados estão sempre em movimento e nunca são completamente fixos é uma das estrelas da festa. A única certeza, segundo Derrida, é que não há certezas.
Como todo bom filósofo que se preza, ele garante que o texto possui camadas e mais camadas. Assim como aquela lasanha da sua avó que você suspeita conter um segredo em cada camada, Derrida nos convida a desconstruir, a fazer perguntas, a ir além do que está na superfície. Mas, atenção: ele também provoca a dúvida sobre se o que lemos e entendemos é mesmo o que o autor quis dizer - o que pode levar qualquer um a duvidar da própria existência. Spoiler alert: você até pode enlouquecer, mas não é culpa do sujeito.
E se você ainda não está confuso o suficiente, Derrida brinca com a noção de que a lógica ocidental está cheia de falácias, como se ele estivesse jogando uma boa e velha pós-modernidade no lugar do que se pensava ser verdade absoluta. Ele também faz referências a vários pensadores e teorias que ecoam no texto, o que pode parecer uma dança de salão entre intelectuais, mas, na verdade, é mais como uma festa onde todo mundo levou seu próprio tipo de dança, mas ninguém parece saber qual é a música.
"Enlouquecer o subjétil" é uma verdadeira viagem pela mente de um dos filósofos mais intrigantes do século XX. Portanto, se você estava esperando um manual de autoajuda ou uma leitura leve antes de dormir, talvez seja hora de reconsiderar. Nesse caso, lembre-se: a leitura é como a vida, cheia de surpresas e viradas - e, com Derrida, a única certeza é a incerteza. E quem sabe, você pode sair dele mais inteligente. ou apenas mais confuso. A escolha é sua!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.