Resumo de Eleição é Guerra: Marketing para Campanhas Eleitorais, de Carlos Augusto Manhanelli
Entenda a verdadeira batalha que é uma campanha eleitoral com o resumo de 'Eleição é Guerra', de Carlos Manhanelli. Estratégias e ética no marketing político.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você estava pensando que campanha eleitoral é só um bando de políticos dando sorrisos e apertando mãos, spoiler alert: você está muito enganado! No livro Eleição é Guerra: Marketing para Campanhas Eleitorais, Carlos Augusto Manhanelli nos mostra que, na verdade, é uma verdadeira batalha - e aqui, a estratégia é a arma mais poderosa.
No início da obra, Manhanelli apresenta a ideia de que a política é um jogo, e como todo jogo, tem regras. Ele inicia sua análise do marketing político com um tom bem humorado, fazendo com que você perceba que um cartaz bem posicionado pode ser mais importante que alguns discursos. Se você acha que a política é feita apenas de ideais e propostas grandiosas, você vai descobrir que há um verdadeiro exército de estratégias ao seu redor.
O autor divide as táticas de marketing em diferentes frentes de ataque: desde a construção da imagem do candidato - porque ninguém quer votar em um "Zé Ninguém" - até a definição do público-alvo, que, no caso, são os eleitores. Manhanelli usa exemplos práticos para ilustrar como os candidatos precisam entender quem são as pessoas que querem conquistar. Afinal, se o público é diferente, a estratégia também deve ser, não é mesmo?
Um dos pontos altos do livro é a análise de como a comunicação deve ser adaptada de acordo com o contexto. Ele discute os canais de comunicação, desde os mais tradicionais como rádio e televisão até as redes sociais, que vieram para arrebatar corações - e votos - como nunca antes. Não se esqueça do famoso bordão "quem não é visto, não é lembrado", que aqui ganha um novo significado.
À medida que avançamos na leitura, Manhanelli não se esquiva de tocar em questões éticas do marketing político. Ele nos lembra que, embora a competição seja acirrada, há limites dentro da guerra. Afinal, se a sua estratégia envolve mentiras, você vai se ver em apuros - e não, não é a mesma coisa que "discurso de campanha".
Outro aspecto interessante abordado no livro é a segmentação do eleitorado. Já pensou em fazer uma campanha direcionada aos jovens, enquanto seu concorrente foca nas pessoas mais velhas? O autor dá dicas de como escolher o seu público e delinear mensagens que realmente ressoem. É como fazer uma festa e tentar convencer os avós a dançar funk: missão quase impossível!
Por último, mas não menos importante, Manhanelli faz menção à importância da avaliação e do feedback nas campanhas. Em um mundo em que a opinião pública pode mudar com um tweet, não dá para deixar as coisas ao acaso, não é mesmo? Ele sugere que os candidatos realizem pesquisas de opinião e adaptem suas estratégias de acordo com o que os eleitores realmente pensam. Nada de ser teimoso, porque, no final das contas, o voto é do eleitor, não do candidato.
Em suma, Eleição é Guerra: Marketing para Campanhas Eleitorais é um guia (irônico, por sinal) que nos revela o que realmente acontece nos bastidores das campanhas eleitorais. É um convite para entender que, na política, quem não se prepara, enfrenta uma derrota rápida e dolorosa. Portanto, prepare seu arsenal - e boa sorte na próxima eleição!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.