Resumo de A construção social dos regimes autoritários: Legitimidade, consenso e consentimento no século XX - Brasil e América Latina, de Samantha Quadrat

Explore como 'A construção social dos regimes autoritários' de Samantha Quadrat revela os meandros da política na América Latina e Brasil no século XX.

"A construção social dos regimes autoritários" parece mais um daqueles livros que você lê para entender por que a vida pode ser tão complicada e, ao mesmo tempo, tão interessante. Aqui, a autora Samantha Quadrat nos leva em uma viagem através dos meandros da política autoritária, com um enfoque especial no Brasil e na América Latina do século XX. E não, não é uma viagem de férias!

A primeira parte do livro trata sobre legitimidade. Quadraturas, autoritarismos e legitimidades são a triade que parece ser a receita secreta para entender como esses regimes conseguiram se estabelecer. Spoiler alert: Não é só uma questão de força bruta, mas sim uma bela mistura de consensos e consentimentos que faz a roda da ditadura girar. A autora mostra como a legitimação dos regimes se dá não apenas pela força militar, mas também pela aceitação da população, que em alguns casos até aplaude esses regimes, como se fosse uma plateia em um show de mágica.

Na sequência, Quadrat mergulha mais fundo nas relações sociais que ajudam a construir e sustentar esses regimes. Aqui, a conversa vai para o tema do consenso. E não, consenso não é uma palavra mágica que resolverá todos os problemas. Ao contrário! Aqui, o conceito é mais sutil e algumas vezes, melhor não se atrever a entender tudo, caso você esteja com um comprimido a menos para dor de cabeça. Ela questiona como e por que as pessoas se conformam a aceitar decisões e regras que, em um mundo normal, pareceriam um tanto bizarras. É como se todos estivessem numa sala de espera de um consultório, esperando que alguém anuncie que a consulta do dia acabou!

E, claro, não poderíamos esquecer o consentimento. Em tempos autoritários, você pode até achar que possui voz e voto, mas a verdade é que muitas vezes sua escolha é entre o "sim, aceito" ou o "sim, aceito (senão, já sabe. né?)". Samantha nos mostra como esse consentimento é utilizado como uma ferramenta para manter a fachada de que tudo está lindo e maravilhoso. Digamos que é como comprar um bilhete de entrada para um espetáculo que você não queria ver, mas todas as suas opções pareciam ainda piores.

Ao longo do livro, a narrativa se transforma e, em vez de ser uma simples descrição de fatos, torna-se uma análise profunda e reflexiva. É como um daqueles filmes que você sabe que vai ter um plot twist, mas ainda assim você continua assistindo. A autora explora casos específicos de regimes de autoridade na América Latina e, em especial, no Brasil, destacando os contextos históricos, sociais e culturais que o tornam tão único. O que você pensou que era apenas uma questão de "eles contra nós" revela-se uma teia intricada, onde a linha entre opressores e oprimidos muitas vezes se torna borrada.

E para aqueles que já estão com medo do final, calma! O livro não te deixa na mão. Samantha não é do tipo que tem medo de mostrar a realidade, ainda que ela seja deprimente. O que ela nos oferece é uma chance de compreensão; uma espécie de chave que você pode usar para abrir sua mente e perceber que, muitas vezes, o que se vê é muito menos do que o que se vive. E assim, com um olhar crítico e perspicaz, "A construção social dos regimes autoritários" se torna um guia essencial para entender como a sociedade e o poder trabalham tão bem juntos. ou tão mal, dependendo do ponto de vista.

Então, se você está afim de entender como a construção social ajuda a moldar esses regimes opressores e, quem sabe, até dar uma risadinha nervosa ao longo do caminho, esse é o livro ideal! Até porque, nesse jogo de poder, conhecimento nunca é demais!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.