Resumo de André Thevet: a Cosmografia Universal de André Thevet, Cosmógrafo do rei (Volume 2), de Fundação Darcy Ribeiro
Mergulhe na fascinante Cosmografia Universal de André Thevet e descubra as curiosidades e críticas sobre o mundo do século XVI. Uma leitura imperdível!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Prepare-se, caro leitor, para uma viagem pelo tempo e pelo espaço com André Thevet, o grande cosmógrafo do rei! No Volume 2 dessa obra, a Fundação Darcy Ribeiro nos apresenta um dos documentos mais intrigantes do século XVI, onde a geografia e a antropologia dançam um tango um tanto exótico. Confira abaixo os pontos principais dessa cosmografia que, convenhamos, poderia muito bem ser o antecessor de uma série de reality shows sobre viajantes perdidos.
Primeiro, vamos aos personagens! André Thevet, o protagonista, não é exatamente o tipo de viajante que você imagina encontrar nas redes sociais. Ele é um viajante do século XVI que, com seu jeito peculiar, decidiu documentar tudo o que viu nas novas terras que visitou. E ele viu muita coisa! De costumes bizarros a paisagens de tirar o fôlego-ou pelo menos de fazer a gente se questionar se realmente a vida é melhor na terra natal ou naquelas paradas que só existem nos livros diretos do século XVI.
No que se refere ao conteúdo, Thevet faz uma viagem pelo mundo conhecido na época, enfatizando não apenas as terras europeias, mas especialmente as regiões do Brasil e do continente americano. Ele descreve povos indígenas com uma mistura de assombro e curiosidade. Sim, ele até faz comparações entre os indígenas e os europeus, mostrando que os "selvagens" não eram tão "selvagens" assim. E aqui vai um pequeno spoiler: a cultura deles é mais rica do que muito conteúdo que encontramos em certas redes sociais hoje em dia.
O autor também não economiza nas observações, que variam de etnologia a religião, passando por uma crítica à colonização - claro, não diretamente, mas entrelinhas são como aqueles temperos que realçam a comida: sempre presentes! Ele escreve de um jeito que, se você prestar atenção, consegue sentir o cheiro da história como se estivesse cozinhando uma feijoada ancestral.
Por fim, Thevet não é só um viajante; ele é um artista do relato. Seu texto está repleto de ilustrações que, em sua maioria, podem parecer mais com rabiscos de crianças do que arte da Renascença, mas mostram a visão dele sobre o mundo.
Resumindo, o Volume 2 de André Thevet: a Cosmografia Universal é uma vitrine de um passado fascinante, onde o autor se desdobra entre explorador, cronista e crítico, tudo ao mesmo tempo. Ao final da leitura, é impossível não ficar com vontade de pegar uma mochila, um mapa antigo e sair desbravando o mundo na busca por experiências autênticas-mas lembre-se, talvez seja melhor usar GPS.
E assim, deixamos você com a tarefa de explorar as páginas dessa obra. Quem sabe você não encontra algo que mude sua perspectiva sobre o "novo" mundo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.