Resumo de Televisão: Campo Freudiano no Brasil, de Jacques Lacan
Mergulhe na análise provocativa de Lacan sobre a influência da televisão em nossa psique. Entenda como a telinha molda desejos e relações!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achava que Lacan só servia para complicar sua vida acadêmica com o famoso "isto não quer dizer nada", prepare-se! Com Televisão: Campo Freudiano no Brasil, o mestre francês decide dar uma volta pelo nosso Brasilzão e falar sobre como a telinha mágica pode influenciar nossa psique, porque, afinal, nada melhor do que uma análise junguiana enquanto assistimos ao Big Brother Brasil, não é verdade?
O livro se divide basicamente em algumas partes que vão de encontro ao pensamento lacaniano, tratado de forma clara (ou quase.) e recheada daquela ironia mental que só ele consegue fazer parecer algo profundo. Lacan começa discutindo a realidade da televisão e como ela se encaixa no campo freudiano, traçando uma conexão entre o mundo do inconsciente e a forma como consumimos e interpretamos o que nos é mostrado na telinha.
Um dos pontos altos da obra é a ideia de que a televisão, além de ser um mero aparelho, se torna um verdadeiro "campo" onde nossas fantasias se manifestam. Ele sugere que a televisão não é apenas um entretenimento, mas um elemento que também molda o nosso desejo, nos fazendo refletir sobre o que realmente queremos e sobre as imagens que consumimos. Por isso, fique de olho nas suas novelas, porque elas podem estar te fazendo querer ser alguém que você nunca foi!
Lacan não se contém e critica a superficialidade da programação televisiva, apontando que ela pode criar um "desejo" distorcido. Sim, amigos, você não está sozinho com seu amor pela novela das nove; Lacan aparece para te lembrar que isso tudo é uma construção da sua mente e, se você não tomar cuidado, pode acabar se transformando na sua personagem favorita!
Ao longo do texto, ele ainda fala sobre a influência da televisão nas relações interpessoais, quase como uma metáfora para o Tinder moderno - só que em vez de apresentar pessoas, o que vemos são personagens. E por falar em personagens, Lacan menciona que o espectador também desempenha um papel nesse enredo, compartilhando um espaço com essas figuras que habitam as telinhas e, por extensão, o nosso inconsciente.
Se você está se perguntando aonde esse texto todo pode levar, Lacan amarra as ideias e dá uma de Nostradamus, prevendo que a televisão, ao moldar nossas imaginações, pode acabar por criar um novo campo do desejo. E quando você perceber que está mais envolvido com a vida dos seus artistas favoritos do que com as próprias interações sociais, lembre-se de que Lacan já te avisou!
Claro que a obra é uma reflexão densa - típica de Lacan. Você pode se sentir um pouco confuso, como se estivesse assistindo a um episódio de uma série que faz você questionar sua própria existência. Spoiler: no final das contas, a televisão é mais do que um mero passatempo; é uma ferramenta poderosa que reflete e molda a sociedade, e precisamos ficar atentos ao que permite entrar no nosso campo de consciência.
Então, se você estava pensando em passar a madrugada maratonando mais uma série, talvez seja hora de parar e refletir sobre como isso tudo se conecta com seu eu interior. Afinal, Lacan pode muito bem estar assistindo junto com você, pronto para te fazer uma análise enquanto você desbrava a próxima temporada!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.