Resumo de A gente só é bonito quando a mãe da gente acha: psicanálise e adoção, de Cláudia Cruz Xerfan
Entenda como a psicanálise se entrelaça com a adoção em 'A gente só é bonito quando a mãe da gente acha' de Cláudia Cruz Xerfan. Mergulhe nas emoções familiares!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre quis entender como a psicanálise se entrelaça com o mundo da adoção, A gente só é bonito quando a mãe da gente acha: psicanálise e adoção da Cláudia Cruz Xerfan é o seu mapa do tesouro. Esse livrinho não é só uma leitura interessante, mas também um baita mergulho nas profundezas emocionais dos relacionamentos familiares. Pegue seu divã e vamos lá!
A autora inicia a sua obra com uma provocação digna de um verdadeiro psicanalista: a importância da construção da identidade e como ela é moldada - adivinha? - pela nossa mamãe! Afinal, a nossa beleza está nas mãos de quem realmente importa, ou seja, da mãe. Se a sua mãe acha que você é um modelo da Vogue, é bem provável que você cresça se achando um beldão, mesmo que a galera do colégio não concorde.
Xerfan aproveita a deixa para discutir a adoção de uma forma mais ampla. Ela traz à luz as complexidades envolvidas na ligação entre pais adotivos e filhos, percorrendo os traumas, as alegrias e a construção de laços afetivos. Aqui, ela apresenta um punhado de casos e exemplos que ilustram como os sentimentos podem flutuar, qual barco a deriva (ou uma canoa sem remo) em meio a um mar de emoções. Spoiler: nem todo filho adotivo quer saber quem é a mãe biológica - e tudo bem!
Além disso, a autora faz uma análise da psicanálise em relação a esse fenômeno, trazendo a tona importantes teorias e conceitos que podem entender a dinâmica familiar. Ela fala sobre questões de pertencimento, muitas vezes levando o leitor a refletir se precisamos realmente ter um "sangue" em comum para sentir amor. Nem sempre a maternidade é sinônimo de laços sanguíneos, e isso ela deixa bem claro.
Mas atenção que isso é só o começo! A obra não se restringe só aos livros e teorias, não. Xerfan traz também suas experiências práticas, reflexões e a emoção que permeia o acolhimento de filhos adotivos. Com uma pitadinha de humor e uma escrita leve, ela nos faz ver que, apesar das dificuldades e angústias enfrentadas ao longo do caminho, existe sempre a possibilidade de um final feliz - tipo filme da Disney, mas mais realista, claro.
Resumindo: A gente só é bonito quando a mãe da gente acha é um convite para explorar a psique humana dentro do espectro da adoção. Cláudia Cruz Xerfan faz um trabalho de formiguinha para nos ajudar a entender que a beleza e a aceitação com certeza vêm de dentro, e que essas relações não seguem sempre a lógica tradicional que a sociedade nos impõe.
Então, se você está a fim de navegar pelos turbilhões emocionais da maternidade e da adoção, com uma dose de psicanálise e um ótimo toque de humor, esse livro deve figurar na sua lista de leitura. Afinal, nunca subestime a beleza de ter uma mãe que enxerga o que há de bom em você - mesmo que, às vezes, o espelho não colabore!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.