Resumo de Cintilações Francesas: Revista da Sociedade Filomática Machado de Assis e José de Alencar, de Gilberto Pinheiros Passos
Mergulhe nas influências literárias entre França e Brasil com 'Cintilações Francesas'. Uma análise que transforma o passado em uma festa literária.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando que Machado de Assis e José de Alencar poderiam estar em uma reunião de amigos, discutindo sobre o que andam publicando os franceses, você não está sozinho. Cintilações Francesas é o combustível ideal para essa imaginação fervilhante. O livro, na verdade, é uma coletânea que rasga as vestes do século XIX para nos mostrar um pouco da contribuição francesa para a literatura brasileira. E tudo isso com a classe e a maestria de quem entende do assunto.
O autor, Gilberto Pinheiros Passos, se propõe a fazer um verdadeiro tour literário pelas influências e diálogos entre os escritores brasileiros e os franceses. Afinal, quem poderia resistir a uma boa conversa sobre literatura em um café? Passos traz à tona várias ideias e conceitos que, por mais que tenham surgido em terras europeias, ganharam uma nova cara sob a pena desses gigantes da literatura brasileira.
Logo no início da obra, somos apresentados a uma análise das influências que a literatura francesa exerceu sobre os dois autores. Sim, eles foram totalmente influenciados, mas o melhor é que cada um traduziu isso de uma maneira tão única que, quando você lê, dá para sentir o cheirinho do café e o calor do Rio de Janeiro misturado com a sofisticação francesa. Como numa dança, o diálogo literário entre essas culturas ganha forma e cor, como aquelas aquarelas que a gente se pergunta se são verdadeiras.
Um dos tópicos centrais do livro é a questão da modernidade e como ela permeou as produções literárias brasileiras. A modernidade chegou como um vento novo e ousado nas páginas de Alencar e Assis, que, por sua vez, deixaram suas impressões digitais na literatura mundial, como um autógrafo em um best-seller que se valoriza com o tempo.
Além dos dois, Passos menciona outros escritores que também estiveram envolvidos nessa conversa literária, ampliando o escopo de nossa análise. É como uma festa literária em que todos estão convidados, e você pensaria: "Ah, que delícia! Onde eu estava que não vi isso antes?"
Ao longo da narrativa, o autor ainda aborda a recepção das obras e como elas foram recebidas pelo público da época, revelando um pouco da picância do gosto literário, onde as opiniões mais fervorosas parecem saídas de um debate acalorado em um barzinho. E, claro, temos as críticas e aprovação que moldaram o cenário literário brasileiro, tal qual um ponteiro de salsa em um prato gourmet.
E não podemos esquecer da interessante discussão sobre o papel da crítica nesse contexto. Pode-se dizer que a crítica era como aquele amigo que te dá uns toques sobre sua roupa antes de você sair de casa. Às vezes era generosa, mas em outras, parece que estava mais para um "não, por favor, não use isso!".
Cintilações Francesas é, portanto, um convite para mergulhar no passado e trazer à tona diálogos que moldaram a literatura brasileira. Apresenta uma análise leve, mas profunda, que faz você querer sair citando trechos poéticos nos bares da vida, fazendo amizades literárias instantâneas. E você sai desse livro com a certeza de que, embora a literatura tenha suas nuances mais sérias, ela também é, em essência, uma grande festa à qual todos estão convidados.
Então, se você quer entender como a França e seus escritores influenciaram o Brasil e seus literários, esta é a obra perfeita. E quem sabe, ao fechar o livro, você não se sinta um pouco mais cult do que quando começou? Prepare-se, porque a cultura está chamando!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.