Resumo de Paraíso Perdido, de John Milton

Explore a reflexão de John Milton em 'Paraíso Perdido'. O que acontece quando Adão e Éden mordem a maçã do pecado? Descubra as lições da obra!

Ah, Paraíso Perdido! Essa obra-prima do século XVII que mais parece um épico em formato de poemas, e não, não estamos falando de um concurso de pieguices. É John Milton jogando na cara da gente aquele clássico "o que você faria se fosse expulso do paraíso?". Spoiler: ele não faz uma festinha para comemorar!

A história começa com a famosa queda do homem. Milton nos apresenta o seu protagonista, Adão, que é basicamente o primo do bom comportamento em um jardim bem bonitinho, e Éden, a sua amada, que, cá entre nós, não tinha muito o que fazer além de cuidar das plantinhas e ouvir o papo furado de Adão.

Em vez de um romântico amanhecer, aparece na história o capetinha mais famoso do mundo: Lúcifer. O cara basicamente se revolta com Deus e decide que quer ser o número um (porque, convenhamos, é difícil ser só um anjo). Com um plano maligno que poderia dar uma boa temporada de Reality Show, Lúcifer desce ao Jardim do Éden e joga a bomba: a famosa maçã do pecado. É como se ele dissesse: "Opa, você também pode ser como Deus, que tal experimentar?".

O que se segue é um verdadeiro drama. Adão e Éden, que estavam lá na boa, casados e vivendo o sonho, caem na tentação. E aqui vai mais um spoiler: eles comem a fruta proibida e, em vez de ganhar um bônus na vida, recebem a maior surra moral da história. Como um efeito colateral, eles percebem que estão pelados e, por isso, cada um corre para se esconder atrás de uma árvore (super eficaz, não é mesmo?).

Com uma narrativa envolvente, Milton se mete a discutir temas como a liberdade, o livre-arbítrio e, claro, o que significa ser humano. E vamos falar, o cara é cheio de metáforas, tanto que dá para se perder em um labirinto de ideias. O homem tem tempo para tudo: fazer poesia de qualidade, filosofar sobre a existência e ainda restringir os sentimentos de seus personagens.

O epílogo da história é praticamente um "durma com os anjos" para Adão e Éden. Depois de serem expulsos do paraíso, eles têm que lidar com a nova realidade do mundo, que agora é bem mais complicado. Não que o Éden fosse o lugar da felicidade eterna. Era bem mais como um condomínio fechado onde o síndico é Deus e as regras são rígidas.

Por fim, Paraíso Perdido é uma reflexão sobre as escolhas e suas consequências. É como se Milton dissesse: "A vida é cheia de maçãs, cuidado com as mordidas!". Sendo assim, se você está pensando em arriscar e cair em tentação, lembre-se das lições que a obra nos traz. E cá entre nós, é mais seguro deixar a dieta de frutas para depois.

Agora, se você estava aqui esperando um final feliz da história, sinto muito! Aqui a gente lida com reais problemas poéticos e morais, e a única coisa que Adão e Éden ganham no final é uma lição de vida que, convenhamos, muitos de nós ainda estamos tentando aprender.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.