Resumo de Freud e a Perversão, de Patrick Vallas
Explore a obra 'Freud e a Perversão' de Patrick Vallas e descubra como Freud transforma a noção de perversão em um convite à auto-reflexão e à compreensão da sexualidade humana.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Em "Freud e a Perversão", Patrick Vallas nos leva a um passeio por uma das mentes mais polêmicas da psicologia: o próprio Sigmund Freud. Prepare-se para mergulhar em conceitos que vão fazer você repensar o que sabe sobre desejos, comportamentos e, claro, aquelas conversas de bar em que todo mundo tem opinião sobre o que é "normal" ou não.
A obra é uma verdadeira apreciação da complexidade da perversão, algo que Freud não apenas estudou, mas que tornou um tema central de sua teoria. Para Freud, a perversão não é apenas uma questão de "sexo, sexo, sexo", mas uma ferramenta essencial para entender as nuances da vida humana. Portanto, se você pensou que era só uma questão de desejo, errou o alvo. É muito mais enredado do que isso!
Vallas começa a expor os fundamentos da psicanálise freudiana, ou, traduzindo: a gente vai falar sobre desejos recalcados, inconsciente e, se você tiver sorte, sobre como tudo isso pode (ou não) explicar sua última paixão. O autor nos lembra que a perversão, segundo Freud, é uma forma de reorganizar a sexualidade, que não se limita à penetração e à heteronormatividade. Ufa! Isso alivia muito mais do que só entender por que você não para de sonhar com aquele ex.
Um detalhe importante é que Vallas fala sobre a ambiguidade da perversão: em vez de julgar, Freud a observava como uma parte da psicologia humana. Então, querido leitor, não se preocupe se você tiver uns fetiches dignos de filme B, isso pode ser só a sua versão de arte contemporânea, ou melhor, uma expressão do seu inconsciente.
Logo, o autor analisa como Freud também nos mostrou que a sexualidade é fluida, e todos nós carregamos porções de perversões dentro de nós. Ou seja: quem nunca se pegou pensando em algo um tanto duvidoso durante a fila do supermercado? Esta parte vai fazer você se sentir bem tranquilo com suas próprias esquisitices.
Além de discutir a sexualidade e a perversão, Vallas também não esquece de falar sobre as reações da sociedade à obra de Freud. Afinal, não adianta desenterrar os desejos mais secretos se a sociedade insiste em dar uma de moralista. O autor revela como Freud teve que se defender de muitas críticas e como a psicanálise acabou indo para mesas de bar nas discussões entre amigos. Se você nunca ouviu um amigo dizer "Ah, isso é só uma fase" numa conversa sobre desejos, você não tem amizades de verdade.
E, em um ponto central da obra, Vallas também faz uma crítica à maneira como muitos se apropriam da teoria freudiana sem realmente entenderem o que ele queria dizer. Afinal, é fácil usar a frase "isso é um recalque" para qualquer briga de casal, mas a questão é muito mais profunda e elaborada. Spoiler: não é só sobre você querer examinar a vida amorosa dos seus amigos.
Resumindo: Freud e a Perversão é um convite a uma reflexão cheia de nuances sobre os desejos humanos e suas expressões. E, acima de tudo, um lembrete de que, no fim das contas, todos nós temos um pouco de perversidade dentro de nós - e isso é mais normal do que você imagina! Se você ainda está achando que a perversão é só algo que acontece em contos de fadas, é hora de dar uma passada nessa obra e ver que a vida é muito mais interessante (e complexa) do que um conto da Disney.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.