Resumo de Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean-Baptiste Debret

Acompanhe a jornada de Jean-Baptiste Debret pelo Brasil em sua 'Viagem Pitoresca e Histórica'. Descubra como ele retratou as belezas e desigualdades culturais.

Se você acha que viajar é só pegar um avião e ir para uma praia paradisíaca, você definitivamente não conhece o Jean-Baptiste Debret. Este francês, que provavelmente deve ter se perdido no caminho para o Carnaval de Paris, embarcou em uma jornada ao nosso Brasil, um pouco antes das selfies e das stories. E assim nasceu a famosa Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, uma obra que é praticamente um diário de bordo desse viajante que, em vez de ficar se preocupando se a comida seria apimentada ou não, acabou se deparando com um verdadeiro caldeirão cultural.

Vamos dar uma olhada nessa viagem digna de um #TBT de séculos atrás!

Primeiro ato - A Chegada e as Primeiras Impressões

Debret chega ao Brasil em 1816, e logo se depara com um espetáculo que foge do que ele imaginava. Ah, como é bom viver em uma terra tropical, cercada de belezas naturais e um povo tão vibrante! Mas também, não podemos esquecer que ele trouxe os olhos de um europeu do século XIX, que achava tudo extremamente exótico - leia-se: "que coisa mais estranha é essa, meu Deus?". Entre descrições de paisagens incríveis, ele também observa os costumes, as festas e até os contratempos da vida por aqui, como a famosa (e eterna) falta de organização.

Segundo ato - O Colorido da Cultura Brasileira

Debret não passa batido pelas várias etnias que compõem o nosso Brasilzão. O autor registra tudo: do indígena ao negro, do português ao seu semelhante francês, numa verdadeira salada mista cultural, e tudo isso com um toque de romantismo europeu. Você vai encontrar desde os tambores dos africanos nas festas até a beleza das danças indígenas. Claro que, para um europeu daquela época, tudo isso era um marco histórico e um verdadeiro carnaval para os olhos. Se Debret estivesse aqui hoje, com certeza seria um influencer com milhões de seguidores, é só um pitaco.

Terceiro ato - Realidade e Contraste

Mas nem tudo são flores, e o autor não se esquece de trazer à tona as realidades menos glamourosas. Ele registra as desigualdades sociais e a cruel escravidão que permeava a sociedade brasileira da época. Olha, esse não é exatamente o tipo de conteúdo que você compartilha nos grupos de WhatsApp, mas é algo que o leitor precisa saber. Debret é rigoroso em suas observações e, nesse sentido, a obra se transforma em um importante documento histórico.

Quarto ato - As Ilustrações

E não dá pra esquecer das ilustrações! Não estamos falando só de letras garrafais em uma tela, mas sim de belas aquarelas que trazem à vida o que ele viu. A arte de Debret é como um Instagram de 1820, onde as paisagens, as pessoas e a cultura brasileira ganham cores e formas. Você vai querer compartilhar essas imagens, só que com a hashtag #RetroDourado.

Spoilers? Que nada!

Debret fez sua parte e documentou o Brasil como um verdadeiro artista e historiador. Ele narra as suas experiências e sensações, mostrando uma visão da nossa terra que, se hoje pode parecer um tanto romântica, é na verdade um documento riquíssimo da história. O que encontramos entre as páginas é um Brasil que pulsa, mesmo com todos os seus desafios.

Em resumo, Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil não é só um lamentável relato de um viajante perdido, mas um livro que traz os embalos da cultura brasileira de uma maneira que só quem realmente vivenciou poderia expressar. Se você quer entender um pouco mais sobre a nossa rica história e cultura, essa obra é como um passaporte para uma viagem no tempo. E assim, o nosso querido Debret se torna não só um viajante, mas também um narrador do que é ser brasileiro - em suas belezas e contradições.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.