Resumo de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

Mergulhe na ironia e romance de Orgulho e Preconceito, onde Elizabeth Bennet e Mr. Darcy desvendam as armadilhas do amor e da classe social.

Se você acha que o amor verdadeiro não é uma questão de sangue azul ou couve-flor, Orgulho e Preconceito da rainha da sátira social, Jane Austen, vai te convencer a apostar no amor (mas com boas doses de ironia e um toque de sarcasmo). A história gira em torno da vida de Elizabeth Bennet e suas desventuras amorosas em um mundo onde a classe social é mais importante que escolher o sabor do sorvete.

No início, somos apresentados às cinco irmãs Bennet, que mal podem esperar para conseguir um maridinho que seja ao menos decente. Afinal, a mãe delas já está quase furando as paredes de tanto nervosismo. Enquanto as irmãs mais velhas sonham com príncipes encantados, Elizabeth é a rebelde da turma, bem diferente da típica heroína romântica da época. Extendendo a tradição de esfriar o peito em relação a tudo que envolve amor, ela nos mostra que o melhor jeito de encarar uma proposta de casamento é com um sorriso irônico e as sobrancelhas levemente levantadas.

Aqui, aparece o bonitão da história: Mr. Darcy, que logo de cara é mais arrogante do que um gato de sunguinha no verão. A primeira impressão da moça sobre ele é digna de uma boa intriga: Darcy é o encarnação do "não me atreva a me olhar!". Enquanto ele se recusa a dançar com as Bennet (quem não dançaria com uma garota em uma festa? Olha o desprezo!), Elizabeth o considera o máximo em antipatia. Mas calma, porque spoiler alert: os opostos se atraem e o ódio pode se transformar em amor. Oh, que reviravolta!

A trama avança à medida que Elizabeth descobre que, talvez, não devemos julgar um livro pela capa (ou um homem por suas maneiras elitistas). Ela vai percebendo que as aparências enganam, e Mr. Darcy pode ter algumas qualidades (ainda que completamente escondidas por seu orgulho excessivo). Já ele, por sua vez, se convence de que não há nada mais interessante do que uma mulher de opiniões formadas - mesmo que isso signifique que ela vai atacar com sarcasmo e lexical na cara dele.

O enredo não ia se sustentar só com esse romance meio sem jeito, não é mesmo? Jane Austen traz à tona outros personagens hilários, como a excêntrica Mrs. Bennet, que poderia ser uma estrela de reality show, e o devasso Mr. Wickham, que é mais um galã de novela do que um gentleman. Cada um deles traz dilemas, mal-entendidos e, claro, muitos momentos de humor - porque ninguém melhor que a Austen para te fazer rir e chorar na mesma página.

E como toda boa história romântica, Orgulho e Preconceito termina com várias uniões (porque, afinal, o propósito da vida das mulheres nesse cenário é só isso) e um Mr. Darcy totalmente derretido ao lado da Elizabeth, que finalmente deixou de lado o preconceito que tinha contra ele (e quem não deixaria um homem rico e bonitão, não é verdade?).

Então, se você está afim de mergulhar em um mundo onde o amor, a classe social e um bom sarcasmo são protagonistas, vá direto ao ponto com Orgulho e Preconceito. Prepare-se para viver um romance que, apesar dos séculos, continua atual em sua essência - só não esqueça de levar a pipoca e estar pronta para reviravoltas dignas de um plot twist de novela mexicana!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.