Resumo de O Touro Negro, de Aluísio Azevedo

Em O Touro Negro, Aluísio Azevedo revela um drama de amor recheado de traições e lutas sociais. Prepare-se para uma leitura intensa e repleta de reviravoltas!

Se você pensava que a história de amor entre um homem e uma mulher era coisa do século XIX, é melhor dar uma olhadinha em O Touro Negro, de Aluísio Azevedo. Porque aqui a gente não tem romances convencionais, mas sim uma saga dramatúrgica que vai te fazer rir e chorar na mesma medida - especialmente pelo que a gente chama de amor, né? Spoiler: não acaba muito bem para todo mundo.

O livro é ambientado no Brasil, mas não aquele Brasil de praias paradisíacas e sambas de roda. Azevedo nos leva para o mundo das fazendas de gado, onde o assunto principal não é exatamente a filosofia ou a arte de bem viver, mas sim a exploração dos trabalhadores e a mágica habilidade de tirar leite de touros (talvez nem tanto, mas é quase isso). A trama gira em torno de uma jovem chamada Maria da Glória e seu bem-amado, o peão de estância, Ricardo. Eles se apaixonam e tudo parece lindo, até você perceber que estamos falando de uma história que mais parece um dramalhão mexicano.

Ricardo, o moço, é humilde e trabalha duro, mas seus sonhos e ambições são tão altos quanto um touro em pé num filme de rodeio: bem difíceis de alcançar. O problema é que ele não contava que o grande vilão da história (porque sempre tem um, né?), o fazendeiro Domingos, tinha planos mirabolantes para Maria da Glória que não incluíam um peão sem grana. E, claro, a vida dos dois vira um verdadeiro thriller emocional com uma pitada de cinismo.

Além disso, a vida no campo é retratada de forma tão crua que você vai se perguntar se a Netflix não se inspirou nessa obra para criar alguma série de drama rural, mas com certeza com menos reviravoltas. As conspirações, traições e a luta de classes são temas abordados de forma genial, e Azevedo não poupa palavras quando o assunto é criticar a hipocrisia da sociedade da época.

E tem mais um detalhe: o título O Touro Negro não é só uma referência ao belo animal que aparece na obra (que, aliás, serve como uma metáfora interessante para a luta e a força), mas também um símbolo da brutalidade e da força bruta que permeiam as relações humanas. Então, não venha achar que a história é apenas sobre amor e camponeses. É mais sobre a selvageria das relações sociais, onde o amor pode ser tão traiçoeiro quanto um touro bravo em um cercado.

Ao longo da leitura, você vai tendo um vislumbre das intrigas familiares, da luta pelo poder e, claro, dos olhos de águia da vizinhança que adoram um "que diz que me diz". Porque se tem uma coisa que garante boas histórias, é o famoso "quem não tem cão, caça com gato". E não sobram gatos nessa trama!

Agora, se você realmente quer evitar spoilers (daqueles que estragam o final da novela), tome cuidado! A vida de Ricardo e Maria da Glória vai te levar por um caminho não exatamente romântico e esperançoso. Pois, no final das contas, Azevedo nos mostra que o amor pode ser um dos sentimentos mais belos, mas também um verdadeiro campo de batalha.

E assim encerramos nosso passeio pelas estâncias do Brasil com O Touro Negro. No final, o recado que fica é que o amor não é só flores, é também uma bela e suada luta contra a opressão e os touros bravos da vida!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.