Resumo de Do Velho ao Idoso: uma Transmutação Socioidentitária, de Gabriel Azevêdo Costa Lima
Reflexões sobre a transição de 'velho' para 'idoso' em uma análise divertida e provocativa de Gabriel Azevêdo Costa Lima. Entenda a nova visão sobre a velhice.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já se pegou pensando que envelhecer é como passar de um nível no jogo da vida, mas percebeu que na verdade você só ganhou uma dose extra de paciência e rugas, então "Do Velho ao Idoso: uma Transmutação Socioidentitária" é a leitura que estava te faltando! Gabriel Azevêdo Costa Lima nos oferece uma perspectiva sofisticada (e, por que não, divertida) sobre a velhice e como a sociedade a enxerga.
O livro, como o título já sugere, se debruça sobre a transição entre o que costumamos chamar de "velho" e o mais respeitoso "idoso". Mas calma lá, não é uma receita de como fazer um molho para o seu avô, mas sim uma análise séria e embasada sobre as mudanças sociais e identitárias que ocorrem com o envelhecimento. De forma acessível, o autor explora como a sociedade trata os mais velhos e como isso impacta na construção da identidade dessas pessoas.
A primeira parte do livro é praticamente um soco no estereótipo do "senhorzinho carcomido na cadeira de balanço". Azevêdo nos lembra que, na verdade, os idosos são cheios de histórias, vivências e, acima de tudo, habilidades! Ele desmistifica a ideia de que a velhice é sinônimo de incapacidade. O autor traz relatos e reflexões que desafiam a visão negativa que muitas vezes temos sobre o envelhecimento. Vamos combinar que a gente tem que parar de ver idosos como se fossem peças de museu!
É claro que ele não para por aí. A segunda parte é onde o autor começa a nos guiar pelo universo da socioidentidade e como a mudança de status - de "velho" para "idoso" - é cheia de nuances. E sim, é uma viagem que não envolve um ônibus de turismo, mas sim um mergulho em questões sociais, culturais e até psicológicas. Azevêdo discute como a forma como a sociedade trata os mais velhos pode influenciar sua autoestima e identidade. E isso, claro, gera mais cartões de aniversário que deveriam vir com um "parabéns" em vez de "sinto muito pela sua idade".
Ah, e para aqueles preocupados que ao longo da leitura vão surgindo spoilers sobre a própria vida, fica a dica: não se preocupe! O autor fala sobre o envelhecimento como um processo natural e inevitável, e isso não é spoiler, é apenas a dura realidade. Afinal, todos nós estamos nessa estrada em direção à "terceira idade", alguns apenas mais devagar que outros.
Por fim, "Do Velho ao Idoso" é um convite para refletir. É para você que ainda acredita que é possível ser jovem aos 70 e que os idosos podem ser tão ativos, criativos e vibrantes quanto qualquer jovem de 20. Uma chamada à resistência contra a ideia de que a vida acaba aos 60. Então, da próxima vez que você ver um idoso, lembre-se: eles têm uma transmutação socioidentitária super intrigante para compartilhar - e quem sabe até uma piada nova!
Em suma, prepare-se para pensar fora da caixa (ou, nesse caso, da cadeira de balanço!) com as reflexões de Gabriel Azevêdo Costa Lima. E quem sabe, você mesmo poderá começar sua própria transmutação!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.