Resumo de A vida não é útil, de Ailton Krenak
Mergulhe na reflexão de Ailton Krenak em 'A vida não é útil' e questione o verdadeiro sentido da utilidade na vida e na natureza.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você está à procura de algo profundo e que faça você questionar o sentido da sua existência, prepare-se para mergulhar na obra A vida não é útil do escritor e ativista indígena Ailton Krenak. Aparentemente, a vida realmente não é lá muito útil - e o autor está aqui para nos mostrar por que essa ideia não é tão absurda assim.
O livro, que é mais uma reflexão do que um manual pragmático, nos convida a repensar a relação que temos com a natureza, com as nossas próprias vidas e com a ideia de utilidade que permeia a sociedade moderna. Krenak, como bom conhecedor da cultura indígena, nos leva a buscar uma conexão mais autêntica e rica com o mundo ao nosso redor, ao invés de encará-lo apenas sob a ótica do que pode ou não ser "útil". Parece que ele tem muito a dizer sobre isso, e a verdade é que não economiza nas palavras!
A obra é dividida em pequenos ensaios, onde o autor explora a espiritualidade indígena, a conexão com a terra e os impactos da colonização. Com uma linguagem acessível e bem-humorada, Krenak nos lembra que o mundo não foi feito apenas para ser explorado e consumido. Peraí, quem diria que poderíamos usar a literatura para fazer uma crítica ao consumismo desenfreado e ainda sair rindo no final?
Um dos pontos altos é quando Krenak faz uma crítica feroz à forma como a sociedade contemporânea trata a natureza como uma simples mercadoria. Ele nos convida a refletir se não estamos tratando nossas vidas e a do planeta da mesma forma. Isso provavelmente vai fazer você pensar duas vezes antes de comprar aquele novo gadget que você não precisa, mas achou que era "útil". Spoiler: a resposta é não! Nem sempre precisamos de mais coisas, às vezes só precisamos de um pouco de ar puro e um tempo fora da tela.
Krenak também fala sobre a importância da memória e da oralidade nas culturas indígenas, propondo que resgatar essas tradições é fundamental para reconstruir uma conexão com o mundo. E ele diz isso de um jeito tão charmoso que você até esquece que está aprendendo algo importante. Aliás, quem diria que a leitura poderia ser um passeio na floresta da consciência, não?
Por último, mas não menos importante, ele lança a pergunta: "O que significa ser útil?" E, logicamente, a resposta vai muito além de acumular bens materiais e status social. Krenak sabe como nos deixar com a pulga atrás da orelha, ou melhor, com a consciência ecoando na nossa cabeça.
Em suma, A vida não é útil é uma obra que nos provoca, nos faz rir, questionar e, quem sabe, mudar um pouco a nossa perspectiva sobre o que realmente importa. Então, da próxima vez que você achar que precisa ser "útil" o tempo todo, lembre-se do que Krenak disse: a vida pode ser muito mais do que isso! E quem sabe até um pouco mais divertida.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.