Resumo de Oração Fúnebre do Sereníssimo Senhor Dom José, Príncipe do Brasil, de Manuel de Santa Anna Braga
Mergulhe na melancolia de 'Oração Fúnebre do Sereníssimo Senhor Dom José' e descubra como Manuel de Santa Anna Braga transforma lamentos em poesia.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você já teve um dia triste, cheio de reflexões sobre a morte e seus mistérios, ou simplesmente está buscando um pouco de inspiração para unificar exaltações e lamúrias, "Oração Fúnebre do Sereníssimo Senhor Dom José, Príncipe do Brasil" pode ser o que você precisa (ou não, quem sou eu para dizer). Escrito por Manuel de Santa Anna Braga, essa obra mais parece um convite para uma cerimônia de despedida em que todos os convidados choram copiosamente enquanto lembram de tempos passados. Então, pegue seus lenços e vamos lá!
A oração fúnebre, apresentada na Santa Sé Primaz de Braga em 1788, é uma espécie de ode ao príncipe que partiu. E sim, é isso mesmo que você está pensando: em vez de dar uma boa lembrança de sua vida, o autor parece ter decidido caprichar na tristeza e na melancolia. Afinal, quem precisa de um memorial alegre quando você pode ser a estrela do luto?
Braga, que provavelmente estava se perguntando se ainda faltava algum adjetivo para descrever a dor da perda, enche as páginas de elogios e lamentos em um tom que só conhecemos por "tragédia grega misturada com drama romântico". O príncipe é exaltado como se fosse um semideus, e quem o conhecia é lembrado como alguém que tinha a obrigação de recordar os grandes feitos de Dom José. Como se esse príncipe tivesse algum dia feito algo mais memorável que ficar em cima de um pedestal em forma de tristeza.
O contexto histórico não poderia ser mais bacana (ou desastroso, dependendo do seu ponto de vista). Dom José, rei do Brasil, meio que estava lá pra fazer o que os príncipes fazem: comandar, mas também dar um bom show de solidão quando o destino quis que ele desse adeus. E a oração fúnebre? Bem, é como se Braga estivesse dizendo: "Pessoal, vamos todos nos reunir pra lembrar como ele era maravilhoso e como a vida é uma montanha-russa de emoções - e não, não estou falando daquelas divertidas!"
Os trechos estão recheados de uma liricidade que faz a gente se perguntar se não estamos lendo um poema épico em vez de uma oração fúnebre. E, por mais que falemos de como a jacarandá chora a morte do príncipe, a verdade é que fica difícil não imaginar que o autor só queria chamar a atenção para sua própria poesia.
Braga dá aquele toque dramático ao final, e é aí que nossa emoção quase nos derruba. Entre os lamentos e as invocações de redenção, concluímos que a vida é cheia de idas e vindas, e que a morte é apenas um tema a mais em nossa eterna novela. Portanto, se você está à procura de um texto que una suas desventuras amorosas com a perda de um monarca, "Oração Fúnebre do Sereníssimo Senhor Dom José" é sua melhor aposta!
E antes que me esqueça: spoiler alert! No final, Dom José realmente não volta, e a oração continua ecoando pelos séculos como um lembrete de que a tristeza é um laço permanente na história da humanidade. Ah, e o príncipe? Não dá pra saber como ele se sentiria sobre tudo isso, mas é bom estar preparado para as lágrimas. Boa leitura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.