Resumo de A Ópera Inglesa, de Lauro Machado Coelho
Explore a evolução da ópera inglesa com o humor de Lauro Machado Coelho em 'A Ópera Inglesa' e descubra suas histórias de amor e tragédias.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, a ópera! Esse mundo glorioso onde, querendo ou não, somos levados a ouvir gente cantando em altos brados sobre amores perdidos e tragédias intermináveis. Em "A Ópera Inglesa", Lauro Machado Coelho nos apresenta um panorama saboroso (e um tanto debochado, vamos combinar) da evolução desse gênero na terra da rainha. Prepare-se para uma viagem que promete ser tão envolvente quanto um soprano em altas notas.
Começando com um leve charme, o autor nos coloca no contexto da ópera inglesa, que tem suas origens nos séculos XVII e XVIII. Coelho nos apresenta os primeiros passos do gênero com os seus saltos e tropeços, como uma dança do ventre (só que menos sensual e mais de corcunda) na qual os artistas tentam descobrir se a combinação de música e teatro dá certo. O autor menciona figuras fundamentais como Henry Purcell, que poderia ser considerado o "pai da ópera inglesa" - um título que se encaixa melhor do que um vestido de gala em uma diva no palco.
Ao longo das páginas, o autor nos leva a conhecer como a ópera foi se transformando, trazendo novas influências e estilos. Desde os primeiros espetáculos até a evolução para as formas modernas, Coelho não esquece de apontar os altos e baixos da popularidade da ópera, fazendo comparações que vão fazer você soltar boas risadas. Sério, ele fala da percepção da ópera como a "arte das elites" e como as massas, ora bocejando, ora aplaudindo, reagiam a esses eventos.
Um ponto alto da obra é a abordagem das dramáticas narrativas que permeiam as óperas, onde os protagonistas frequentemente enfrentam dilemas existenciais, traições e encontros fatais. Aqui, o autor apresenta não só as tramas, mas também o contexto social e cultural que as moldaram. É como se estivéssemos assistindo a um reality show medieval onde o prêmio era a capacidade de emocionar o público com um reclamo emocional pleno.
Coelho também arrisca falar sobre a influência da obra em outros gêneros e como a ópera inglesa foi se misturando ao teatro e à música popular. Por exemplo, você sabia que muitos dos elementos da ópera acabaram se infiltrando em gêneros que nem sonhávamos que tinham algo a ver, como o rock? É, meus amigos, o palco é democrático e todos estão convidados.
Mas, atenção! Aqui vai um spoiler (não tão spoiler assim, porque estamos falando de histórias conhecidas): se você espera que a ópera inglesa tenha um final feliz, pode se preparar para surpresas. As tramas costumam ser repletas de tragédias e reviravoltas que fariam até mesmo uma novela mexicana parecer um conto de fadas. E é isso que fascina o público!
Por fim, "A Ópera Inglesa" é um convite a entender essa arte cheia de dramatização, música envolvente e, claro, perucas estilosas. Com uma boa dose de humor e ironia, Lauro Machado Coelho nos oferece uma leitura que, apesar de técnica, não deixa de ser divertida e, por que não, um pouco maluca - assim como a própria ópera. Afinal, a música tem o poder de tocar o coração e fazer você se perguntar onde está seu vestido de gala.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.