Resumo de Feira Dos Anexins: Obra Posthuma, de Francisco Manuel de Mello
Mergulhe na ironia e crítica social de 'Feira dos Anexins', de Francisco Manuel de Mello, uma aventura literária cheia de personagens cativantes.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você achou que "Feira dos Anexins" era um mercado de coisas curiosas e inusitadas, bem, você está por um fio à beira do abismo do engano! Na verdade, essa obra é uma aventura literária do século XVII, escritas pelo talentoso e um tanto excêntrico Francisco Manuel de Mello. Como uma obra póstuma, vem com aquele drama todo de "olha só, eu estou morto, mas esses textos são tão bons que precisam ver a luz do dia". E aí você começa a se perguntar: o que raios vem a ser um anexin? Respire fundo, porque vamos descascar essa cebola literária.
A narrativa de Mello se passa em uma feira repleta de personagens peculiares, onde temos um desfile de figuras caricatas que refletem a sociedade da época. O autor faz uma crítica mordaz (porque ele não podia ser menos do que genial) ao comportamento humano. A feira é quase uma metáfora para a vida: cheia de gente esquisita, promessas que não se cumprem e, claro, a fartura de besteiras pra comprar. Aqui, o leitor é bombardeado por uma série de trocadilhos, anedotas e reflexões que, em muitos momentos, fazem você se perguntar se Mello estava fazendo uma piada ou um profundo estudo da alma humana.
O livro não tem uma linha narrativa linear; mais parece um passeio em um parque, onde a cada esquina você encontra uma nova atração. Em vez de um único protagonista, você tem um desfile de personagens que vão e vêm com seus dramas. Temos o "vendedor de ilusões", a "dama da fofoca" e até o "filósofo de boteco" que comenta tudo e todos. Cada um apresenta seu próprio microcosmo de conflitos e anedóticas que capturam a essência da vida daquela época.
Claro, a crítica social está lá, mascarada de comédia. Mello não perde a chance de alfinetar a hipocrisia, a ambição desmedida e a moral questionável da elite lusitana - o que lhe rendeu uns bons inimigos em sua época. Spoilers à parte, não se espera que todos os personagens saiam completamente felizes dessa feira. Afinal, quem já viu todos saírem com sorriso no rosto após uma tarde complicada em um mercado lotado?
A obra é também uma chance de conhecer um pouco mais do espírito do barroco brasileiro e sua complexidade. Mello, ao usar uma linguagem rica e cheia de nuances, transporta o leitor para um tempo onde a ironia era a melhor arma. Isso é muito melhor do que simplesmente ver "feira" e pensar em frutas e legumes; aqui as frutas são metáforas e os legumes, críticas sociais!
E, no fim das contas, Mello nos lembra que a vida é curta e muitas vezes absurda. Então, você pode se perguntar: o que há de tão diferente entre comprar um abacate e ouvir os dissabores de um filósofo que só fala sobre a vida no boteco? Afinal, às vezes, tudo que precisamos é de um anexin para nos fazer rir.
Se você está procurando uma leitura leve, cheia de acontecimentos engraçados, com um toque de crítica social e uma pitada de absurdo, "Feira dos Anexins" é a escolha perfeita. Ah, e não se esqueça: ao sair da feira, não esqueça o seu anexin! O que quer que isso seja!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.