Resumo de A mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo, de Luiz Carlos Oliveira Júnior
Entenda como a mise en scène transforma cada cena em uma obra-prima cinematográfica com o guia de Luiz Carlos Oliveira Júnior. Prepare-se para uma nova visão!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se você sempre quis entender o que faz uma cena ser mais impactante que um "bom dia" na fila do banco, chegou a hora! A mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo é o guia perfeito para desbravar esse universo cinematográfico onde cada detalhe conta - e eu não estou falando só do papel que a protagonista usa.
O autor, Luiz Carlos Oliveira Júnior, começa nos levando pela mão (ou talvez pela câmera) numa viagem que vai dos clássicos - pense em filmes que sua avó provavelmente ainda assiste no domingo à tarde - até os novos modelos de cinema, onde tudo fluí como num rio em dia de chuva. A ideia da mise en scène é, basicamente, a "arte de dispor os elementos visuais em uma cena". Ou seja, como cada objeto, luz, sombra e personagem se posicionam na tela, como se estivessem participando de um balé orquestrado por um diretor que, convenhamos, deve ter mais controle que o maestro da sua escola de música.
Oliveira Júnior examina o que ele chama de "cinema clássico", onde a mise en scène era quase uma sinfonia visual, com tudo no lugar certo e uma razão para estar ali. Você tinha cenários elaborados, iluminação que mais parecia um tratamento de pele de star, e planos cuidadosamente construídos - sim, pessoas, isso é cinema de verdade! Spoiler: quem gosta de ver um ator apenas parado em um canto escuro, esse é o seu lugar.
Em contraste, o autor também fala do "cinema de fluxo", onde parece que o troço saiu do controle e tudo meio que flui (quem diria, né?). Essa nova abordagem é como uma conversa de bar: há cortes rápidos, mudanças bruscas de ângulo e a sensação de que você está sendo puxado para o meio da tempestade, sem saber se levarão sua pipoca junto. O diretor se despede das amarras e deixa a narrativa correr como um rio em cheia.
Além disso, o livro aborda como a mise en scène se relaciona com a narrativa, mostrando que cada movimento, cada expressão e cada batida de coração em um filme são escolha do diretor. E não qualquer escolha, mas uma que visa criar uma conexão emocional com o espectador. Porque, ao contrário do que pode parecer no primeiro encontro, nem toda cena pálida e iluminada é romântica. Às vezes é apenas um filme de terror e você não percebeu!
Se você estava procurando por um manual de como filmar como um profissional, saiba que o livro traz uma boa dose de teórica, mas também traz insights práticos que fazem você querer sair correndo para a primeira câmera que ver pela frente. A mise en scène não é só sobre objetos bonitos e iluminação perfeita, é sobre instigar emoções e criar atmosferas.
Então, se você está preparado para mergulhar no profundo e muitas vezes confuso mundo da mise en scène, a jornada por esse livro pode te ajudar a entender não só sobre cinema, mas também sobre como (ou por que) você se sente quando assiste seus filmes favoritos. E sim, você pode até querer reassistir certos filmes, tentando captar aqueles detalhes que antes passavam batidos.
Bora lá, então! O cinema está esperando por você, e quem sabe não é a sua vez de criar a próxima cena icônica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.