Resumo de Descobri que estava morto, de João Paulo Cuenca
Entre humor e reflexões sobre a vida, 'Descobri que estava morto' de João Paulo Cuenca oferece uma visão única do que é realmente estar vivo.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Se tem uma coisa que a literatura brasileira tem conseguido com maestria é explorar os dramas existenciais, e "Descobri que estava morto" de João Paulo Cuenca não fica atrás. Aqui, o autor se embrenha em um universo que mistura reviravoltas com aquele toque de humor que faz você querer rir e chorar ao mesmo tempo.
A história gira em torno de um protagonista que, como o título já sugere (e não se preocupe, não é spoiler, é meio óbvio), descobre que estava, sim, mais para a ala dos defuntos do que para a dos viventes. O sujeito pode até estar se fazendo de desentendido, mas as coisas começam a se agitar quando ele percebe que o que se pensava ser a sua vida virou um eterno reencontro com os mortos.
Esse enredo não é só uma jogada de mestre do autor para nos fazer pensar sobre a vida, e a morte (alô, filosofia!), mas também uma crítica bem humorada da sociedade contemporânea. O protagonista, que parece estar perdido, na verdade, só quer aliviar a vida. E a atmosfera do livro é permeada por diálogos afiados e observações cômicas que fazem você sentir que, se a vida fosse uma comédia, ele seria o protagonista.
Ao longo das páginas, Cuenca faz uma explorações de temas como a identidade e a falta de sentido da vida, enquanto o protagonista faz sua jornada ilustre de "morto-vivo". E ah, claro, ele se vê diante de várias situações que o forçam a olhar para a própria vida - isso sem contar as interações bem loucas com outros personagens que também não estão exatamente em seus melhores dias.
E não se engane, se você achar que a história é só sobre um cara que descobre que está morto e pronto, você está redondamente enganado. É um carnaval de situações surrealistas e reflexões que te fazem pensar que talvez a vida seja uma grande piada - e que o melhor a fazer é rir dela. Mas não se esqueça: Cuenca também não está apenas nos proporcionando risadas, ele também vai te levar a momentos de profunda reflexão sobre o que realmente significa estar "vivo".
Spoiler alert: enquanto você lê, algumas revelações podem fazer seu queixo cair como se você tivesse descoberto que o seu professor de história sempre foi um alienígena. Sério, a trama tem reviravoltas que podem fazer você se perguntar se o que estamos vivendo é mesmo real ou apenas uma grande ilusão.
Portanto, se você está procurando uma leitura que combine humor, reflexões sobre a vida e uma trama que te pegue de jeito, não hesite em mergulhar em "Descobri que estava morto" de João Paulo Cuenca. Uma obra que promete ser uma montanha-russa de emoções, onde o "morto" pode muito bem ser o mais vivo de todos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.