Resumo de A Neve do Almirante, de Álvaro Mutis

Embarque na intensa reflexão de 'A Neve do Almirante' e descubra como Maqroll revisita sua vida em meio ao mar e à solidão.

Prepare-se para uma viagem poética e existencial ao universo de A Neve do Almirante, de Álvaro Mutis, onde o mar, a solidão e um almirante que parece mais um filósofo nas horas vagas se encontram numa trama que vai deixar você pensando: "O que eu fiz da minha vida?".

A história gira em torno de Maqroll, um personagem que parece ter saído direto de um sarcófago, tão cheio de lamúrias e reflexões que poderia ter sido um sócio do Shakespeare. Ele é um marinheiro aposentado com um amor doente pelo mar (ainda mais do que o capitão do Titanic), preso em suas memórias de tempos gloriosos navegando pelos sete mares. E, olha, aqui temos spoiler: o moço é mais melancólico do que uma música do Legião Urbana na fase depressiva!

Maqroll está em Bogotá, mas seu coração ainda está a bordo de um navio fantasma. Ele se vê cercado por personagens intrigantes, como o Almirante, que dá nome ao livro, que, caráter histórico ou mitológico, mas sempre envolto em uma aura de mistério e nostalgia por feitos passados. O Almirante, que, por acaso, não manteve a forma, é um reflexo das operações marítimas que nem sempre contaram com sucesso, e sua presença faz com que os outros personagens questionem suas próprias vidas. É como se estivéssemos num daqueles reality shows de existencialismo.

O que mais nos encanta é o estilo de escrita de Mutis, que se estende e enrola como um fucinho de um peixe (ainda mais no fundo do mar). Ele descreve a natureza, o mar e a solidão de uma forma que faz você sentir que está tomando um sol em algum canto do Caribe, mas sem ter que se preocupar em quem vai pedir a conta no bar.

A narrativa é cheia de metáforas, reflexões e, claro, aquela pitada de surrealismo que faz parte do pacote. O autor mergulha em temas como a vida, a morte, a solidão e a busca por um propósito, tudo isso enquanto você tenta entender o que exatamente um almirante tem a ver com a neve.

Spoiler alert: no final, Maqroll percebe que a vida pode ser tão passageira quanto a brisa do mar. Ele aprende que, mesmo que estejamos à deriva, sempre podemos reavaliar nossas rotas e objetivos, como se estivéssemos aprendendo a ler um mapa pela primeira vez. Uma experiência que deixa a gente pensando se não seria melhor ter escolhido algo mais leve, tipo um gibi.

Em resumo, A Neve do Almirante nos oferece uma travessia literária cheia de introspecção e questionamentos que, se você não se perder nas referências e nas lembranças do personagem, acaba se sentindo um pouco almirante também. Então prepare os lencinhos e os pensamentos reflexivos e embarque nessa aventura com Maqroll. Afinal, mesmo que a viagem seja longa, o importante é a poesia que encontramos pelo caminho!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.