Resumo de Espaço, Poder e Devoção: as Irmandades Religiosas da Fronteira Oeste da América Portuguesa (1745 - 1803), de Gilian Evaristo França Silva
Entenda como as irmandades religiosas moldaram o poder na América Portuguesa entre 1745 e 1803. Uma análise rica e provocante de Gilian Evaristo.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Preparem-se, caros leitores, porque estamos prestes a embarcar em uma viagem ao passado, mais precisamente para o século XVIII na América Portuguesa! No livro Espaço, Poder e Devoção, Gilian Evaristo França Silva nos apresenta uma análise provocante e detalhada das irmandades religiosas que pipocaram por aí entre 1745 e 1803, na famosa Fronteira Oeste. E não estamos falando de um passeio de mão dada com a devoção, mas sim de um verdadeiro espetáculo de poder e espaço político!
Primeiramente, o autor nos convida a entender que as irmandades religiosas não eram apenas grupos de rezadeiras. Não, senhor! Elas eram como as redes sociais daquela época-e, convenhamos, mais organizadas. Essas irmandades serviam não só para cultuar, mas também para acumular poder, influência e, claro, um bom estoque de doação de dinheiro e recursos. Porque, convenhamos, é tudo uma questão de fé... e de grana!
Ao longo dessa obra, Gilian faz questão de sublinhar como esses grupos se tornaram players fundamentais na dinâmica social e política das comunidades. Os membros das irmandades, geralmente homens e mulheres com um bom quinhão de prestígio, usavam suas conexões a cada missa, festa ou procissão para conquistar status-que, de modo geral, era o que todo mundo queria no século XVIII, assim como hoje, mas sem os aplicativos de paquera.
E não pense que a devoção era só um adorno! O autor destaca como as práticas religiosas se entrelaçavam com questões de identidade cultural e resistência em um contexto de colonização. As festas de santos, os rituais, e até as confissões eram ambientes onde a política e a religião dançavam uma valsa bem típica da época, com todos os elementos para um verdadeiro drama humano-porém sem os efeitos especiais de Hollywood!
Agora, aqui vai um spoiler, mas um dos mais marotos: as irmandades não eram imunes às tensões e conflitos. Ao contrário, muitos dos seus membros disputavam entre si por liderança e controle, como se fossem candidatos em um reality show bem antes de essa moda chegar às nossas telinhas. Esse embate por poder, segundo o autor, refletia as lutas maiores da sociedade, mostrando que as intrigas e os barracos são problema de longa data!
Aliás, Gilian não se esquece de mencionar como as irmandades se adaptaram às circunstâncias, como verdadeiras camaleoas sociais, algumas se fortalecendo e outras desmoronando diante das mudanças políticas e sociais. O que não faltou foram rupturas e reviravoltas, dignas de um bom romance dramático.
Para finalizar, o leitor pode esperar uma análise rica e bem embasada das interações entre espaço, devoção e poder nas irmandades, desmistificando a noção de que a fé é algo isolado da vida social. E aqui entre nós: se você acha que a religião é um tema tranquilo, pense de novo! Gilian transforma esse assunto em uma montanha-russa que desafia a gravidade da história.
Agora que você tem um panorama cômico-mas também sério-dessa obra rica, que tal explorar como essas irmandades moldaram o cenário que conhecemos, com uma pitada de poder e fé? Certamente, um tema que vale a reflexão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.