Resumo de A Insurreição, de Bernardo Guimarães

Mergulhe na crítica social de A Insurreição, de Bernardo Guimarães, e descubra como as lutas do passado ecoam em nosso presente.

Se você achou que o Brasil sempre foi um mar de rosas, prepare-se para dar boas risadas (ou chorar, dependendo do seu estado de espírito) com A Insurreição, do grandioso Bernardo Guimarães. Publicado em 1874, o livro é uma verdadeira viagem ao passado, mais especificamente às agruras do povo brasileiro e suas revoltas - e quem diria que a gente ainda tá no mesmo barco, hein?

A narrativa gira em torno da Revolta de 1842, que rolou lá em São Paulo. O protagonista da história, um sujeito tão idealista quanto revistinha em quadrinhos chamada Capitão América, é o jovem político e deputado chamado Alfredo. Ele acredita que a liberdade e os direitos dos cidadãos devem ser respeitados e, como todo bom herói, se propõe a lutar contra um governo opressor. Nessa luta, ele acaba se envolvendo em toda uma trama de intrigas, roubos, romances e, claro, insurreições. Spoiler: a vida não é um pic-nic e os heróis não têm sempre finais felizes.

A trama é salpicada de personagens caricatos, como o coronel Pereira, que tem mais planos malignos do que novela das oito, e a bela Carmen, o interesse amoroso que vai fazer o coração do nosso protagonista acelerar mais do que quando se lembra daquela prova de matemática que você não estudou. Aqui, o amor não é só um pano de fundo, mas serve como combustível para a rebeldia de Alfredo. Afinal, já que não dá pra ter uma vida tranquila, que pelo menos tenha um romance dramático no meio do caminho!

Ao longo do enredo, Guimarães mistura a crítica social com a ação, resultando em uma obra que é um verdadeiro manifesto contra as injustiças da época. O autor aproveita cada capitulinho para nos lembrar que não é só de pão e circo que vive a população, e que a insatisfação pode (e deve) se transformar em ação! Como se isso não bastasse, o livro tem um toque de ironia que faz a gente pensar: "Ué, mas será que isso não parece com a nossa realidade atual também?"

Agora, vamos falar da insurreição propriamente dita. O povo se revolta e a coisa esquenta, com tiros e gritos pela liberdade. Ah, e não se esqueça do detalhe mais importante: os ideais de Alfredo nem sempre vão ser bem aceitos, e seu próprio caminho será um verdadeiro labirinto de escolhas e sacrifícios. Ele vai aprender da maneira mais difícil que lutar pela liberdade pode ter um custo alto, quase como o preço do café no Brasil após a alta da inflação!

Então, se você está afim de uma leitura que te faça rir, refletir e até duvidar da moralidade da sociedade - tudo isso ao mesmo tempo - A Insurreição é a pedida certa. Em resumo, a obra é uma crítica à desigualdade social e um chamado à ação. E quem sabe, ao final, você não se sente um pouco como Alfredo, questionando o que você está fazendo para mudar as coisas ao seu redor, ou pelo menos, pensando em como a vida poderia ser mais fácil com um monte de desvio romântico ao longo do caminho.

Agora, se tem uma coisa que fica clara nessa leitura é que, quase dois séculos depois, os dilemas do povo brasileiro continuam a nos assombrar. Mas não se preocupe, a gente sempre arruma um jeito de dar boas risadas, mesmo nas situações mais difíceis!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.