Resumo de ...como se Fosse um Deles: Almirante Aragão: Memórias, Silêncios e Ressentimentos em Tempos de Ditadura e Democracia, de Anderson da Silva Almeida

Embarque na narrativa de Almirante Aragão e descubra memórias e ressentimentos que refletem a complexa relação entre ditadura e democracia.

Se você achou que a vida dos almirantes é feita só de barcos e gritos de "Atenção!", prepare-se para um passeio pelas memórias do Almirante Aragão sob a pena de Anderson da Silva Almeida. Neste livro, o autor nos apresenta uma verdadeira montanha-russa de emoções, reflexões e, claro, alguns ressentimentos que parecem grudados na alma, especialmente em tempos de ditadura e democracia, como se ele estivesse em uma constante batalha entre o "pode tudo" e o "não pode nada".

Aragão nos leva a uma viagem por sua trajetória, que começa, adivinha? Antes do "isso aqui não é um barco de guerra"! Desde suas experiências durante o regime militar até suas aventuras (ou desventuras) na democracia, ele faz um verdadeiro show de exposições e silêncios. Afinal, silêncio é ouro, mas, nesse caso, também é um passado que assombra, e não é qualquer assombração, é daquelas que batem na porta e perguntam se você está realmente pronto para lembrar.

O primeiro ato da narrativa é um mergulho de cabeça na ditadura. Aqui, você encontrará os dilemas de Aragão enquanto ele navega por águas turbulentas, tomando decisões que podem ou não ser mais do que uma linha tênue entre a lealdade e a consciência. Muita gente provavelmente saiu se perguntando: "Mas está tudo tão calmo aqui, onde está a revolta?" Pois bem, a revolta está lá, escondida atrás das lembranças e dos ressentimentos que ele começa a desenterrar, quase como quem tentasse encontrar um tesouro no fundo do mar. Spoiler: não é muito agradável.

Na sequência, já com um ritmo mais leve, ele começa a contar um pouco sobre a transição para a democracia, onde os que antes estavam nos porões agora ocupam os palanques. As memórias de Aragão mostram como ele lidou com esse novo mundo, um ítalo na balança entre o que foi e o que poderia ter sido. Ah, sim, só um tempinho para um desabafo! Ele revela que muitos que se diziam heróis na ditadura agora eram apenas sombras de suas versões gloriosas. A decepção é palpável e serve como um lembrete de que a vida é uma caixinha de surpresas que a gente não assina antes.

O livro não é apenas sobre memórias, mas também é um campo fértil para silêncios carregados, onde a palavra falada é substituída pelo peso da história que não se atreve a ser contada. Aqui, os ressentimentos crescem como ervas daninhas, e cada silêncio parece ecoar pelas páginas, gritando por atenção. Isso é quase poético, não?

Com uma escrita que alterna entre momentos de reflexão profunda e outros mais leves, o autor nos convida a repensar o que sabemos sobre heróis e vilões. Você vai perceber que, no fundo, todo mundo tem suas batalhas internas e aquelas escolhas que os mantêm acordados à noite - e não só por causa do café que tomaram antes de dormir.

Em suma, "...como se Fosse um Deles: Almirante Aragão: Memórias, Silêncios e Ressentimentos em Tempos de Ditadura e Democracia" é uma leitura relevante para quem quer entender como os ecos da história ainda moldam a sociedade. E, claro, fica a dica: prepare-se para reflexões que podem ser tão 👉 desconfortáveis 👈 quanto aquelas conversas de Natal que você tenta evitar.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.